Com 67,8 mil novos casos de Covid-19, Brasil bate recorde diário; total de óbitos chega a 82.771

 
O Brasil bateu novo recorde diário de casos confirmados de Covid-19 nesta quarta-feira (22), ao registrar 67.860 infecções em apenas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde.

O recorde anterior havia sido registrado em 19 de junho, quando as autoridades do País reportaram 54.771 novos casos em um dia. O balanço desta quarta-feira eleva o total de infecções em território nacional para 2.227.514.

Também foram registradas nas últimas 24 horas registrou mais 1.284 mortes em decorrência do novo coronavírus. Assim, o total de vítimas fatais chega a 82.771. Ao todo, 1.532.138 pacientes se recuperaram da doença, enquanto 612.605 estão em acompanhamento, segundo o Ministério da Saúde.

Contudo, diversas autoridades e instituições de saúde alertam que os números reais de casos e de mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. Segundo especialistas, o número de casos no Brasil pode ser sete vezes maior.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 439.446 casos e 20.532 mortes. O número de infectados no território paulista supera até mesmo os registrados em países europeus duramente atingidos pela crise de Covid-19, como Reino Unido, Espanha e Itália.

Nesta quarta-feira, pela primeira vez o interior de São Paulo ultrapassou a capital em números absolutos de casos confirmados. Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, o interior soma 170.515 infecções (40,35% do total de casos) e a capital, 167.801 (39,71%). O restante é registrado na Grande São Paulo e na Baixada Santista.

 
O Ceará é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 153.108, e o terceiro em número de mortos, com 7.317 vítimas. Já o Rio de Janeiro tem 148.623 infecções e 12.443 óbitos, o que o coloca atrás de São Paulo como o segundo estado com mais mortes.

De acordo com o Ministério da Saúde e o Conass, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é atualmente de 39,4 no Brasil – cifra bem acima da registrada em países vizinhos como Argentina (5,6) e Uruguai (0,96), considerados exemplos no combate à pandemia.

Por outro lado, nações europeias duramente atingidas pelo novo coronavírus, como Reino Unido (68,44) e Bélgica (85,84), ainda aparecem bem à frente. Esses países começaram a registrar seus primeiros casos antes do Brasil, e o número de óbitos diários está atualmente na faixa das dezenas, com o pico tendo sido registrado em abril e maio.

Em números absolutos, o Brasil aparece em segundo no ranking de países com maior número de infecções e mortes por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que já acumulam mais de 3,9 milhões de casos e mais de 142 mil óbitos.

Nesta quarta-feira, o total de casos confirmados de Covid-19 ao redor do planeta superou marca de 15 milhões, segundo a Universidade Johns Hopkins. Atrás de EUA e Brasil, os países mais atingidos são Índia (1,19 milhão), Rússia (787 mil) e África do Sul (381 mil).

Ao todo, mais de 619 mil pessoas morreram em decorrência do vírus no planeta. Depois de EUA e Brasil, os maiores números absolutos de mortes se concentram no Reino Unido (45,5 mil), no México (41 mil) e na Itália (35 mil). (Com agências de notícias)

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