Os Estados Unidos, nação mais afetada pela pandemia de Covid-19, ultrapassaram nesta quinta-feira (23) a marca de 4 milhões de casos confirmados da doença causada pelo novo coronavírus, em meio ao aumento dos contágios em vários estados, como Califórnia, Arizona, Texas e Flórida.
De acordo com contagem realizada de forma independente pela Universidade Johns Hopkins, os EUA registraram até o momento um total de 4.005.414 casos, além de 143.820 mortes pela Covid-19. Nos últimos dias, o país reportou uma média superior a 60 mil contágios diários e passou de 1.000 mortes por dia, o que não ocorria desde junho.
Diante do aumento preocupante, o presidente norte-americano, Donald Trump, mudou o tom recentemente ao advertir que a pandemia “piorará” no país e recomendou que a população utilize máscaras, medida à qual se opunha até pouco tempo atrás.
“Obtenham uma máscara. Gostem ou não dela, a máscara tem um impacto. Precisamos fazer tudo o que pudermos”, afirmou Trump na terça-feira (21), ocasião em que pediu para que os jovens “sejam seguros e inteligentes” e evitem bares cheios e grandes concentrações.
Trata-se de uma radical mudança no discurso do mandatário, que até poucos dias pedia a rápida reativação da economia e travava uma verdadeira guerra contra o uso de máscaras de proteção contra a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.
Em outro vértice da crise provocada pela pandemia, o planeta alcançou nesta quinta-feira a marca de 15 milhões de casos confirmados de Covid-19, após aumento de quase 250 mil infecções nas últimas 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
O número de mortes no escopo da pandemia já chega a 626 mil, dado que também registra considerável aumento considerável desde a véspera, com 7 mil novos óbitos.
Além dos EUA, os países com mais casos são Brasil (2,28 milhões) e Índia (1,23 milhão). Nas Américas há quase 8 milhões de casos, quantidade muito superior à da Europa, que registra 3,1 milhões de infecções notificadas.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou nesta quinta-feira que, embora quase todas as nações tenham sido afetadas em algum momento, continua a existir “uma transmissão intensa em um grupo relativamente pequeno de países”. Quase 10 milhões – dois terços dos casos – correspondem a dez países. (Com agências internacionais)
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