Assassinato moral

(*) Gisele Leite e Ramiro Luiz Pereira da Cruz

Não são apenas cem mil brasileiros mortos. E mais outro número expressivo de contaminados e doentes.

Não são apenas os bordões e falas bizarras e impróprias do Comandante da Nação. É o fato que ele não comanda é nada. É uma horda de alienados e desprovidos de inteligência. Custo a crer que fosse mesmo hábil a saltar de paraquedas. Aliás, se não seguisse a carreira política teria sido expulso e execrado. E continua execrável com sua habitualidade.

Insensibilidade. E, daí? Perdemos todos. E, ainda pretende a reeleição. Escândalos, delações premiadas, corrupção e tantas coisas em torno da pandemia arquitetam o verdadeiro pandemônio.

Mas nossa pátria não tem gestão. Todos são e estão interinos… provisórios. Deixarão um legado histórico de negação e ignorância. O que 2020 significa e significou até o presente momento é o assassinato moral de uma pátria. Que merecia mais… mas apenas recebeu um pouco do mesmo…

Uma nação de desvalidos. O “voltar ao normal” está longe de acontecer. E a culpa não reside somente na esfera máxima da Nação.

Como um efeito cascata, as administrações inferiores também cometem impropérios como aplicação de ozônio por via retal e loteamento da faixa de areia das praias que são “reservadas” por aplicativo com o objetivo de evitar aglomeração… imagem de uma verdadeira ‘decadence avec elegance’.

A população, por sua vez, carrega sua cota de culpa. Se aglomeram, festejam e, consequentemente, aumentam a estatística bizarra. A única saída, se é que ela existe, é a vacina… seja russa, americana, javanesa ou tupiniquim, contanto que funcione seguramente. Enquanto ela não chega, OREMUS!

(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.

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