O Brasil alcançou nesta quinta-feira (20) a impressionante marca de 3.505.097 casos confirmados de Covid-19, cinco meses após o início da pandemia do novo coronavírus no País. Considerando que a testagem para o coronavírus está muito aquém do necessário – apenas 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população) foram testadas até julho – o número de casos pode ser pelo menos sete vezes maior.
Nas últimas 24 horas, o País registrou 44.684 novos casos da doença e 1.234 mortes em decorrência do novo coronavírus. Nos últimos sete dias, o Brasil registrou média diária de 980 mortes provocadas pelo vírus SARS-CoV-2. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa (Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL), com base em informações oficiais das secretarias de Saúde dos 26 estados da federação e do Distrito Federal.
Há treze semanas, a média móvel de sete dias chegou ao está no patamar de mil mortes a cada 24 horas, sem qualquer recuo expressivo que permita afirmar que a pandemia está em franco descenso no País.
Epicentro da Covid-19 no País, o estado de São Paulo tem 730.828 infectados pelo novo coronavírus e 27.905 mortos. O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais vítimas fatais (15.074), em terceiro está o Ceará (8.245). Na sequência aparecem Pernambuco (7.303), Pará (6.037), Bahia (4.685), Amazonas (3.551), Minas Gerais (4.543), Maranhão (3.315) e Paraíba (2.244).
Contrariando as falsas e irresponsáveis profecias do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia, o Brasil é o segundo país com maior número de casos e mais mortes por Covid-19 em todo o planeta. Está atrás dos Estados Unidos, com 5.565.928 casos confirmados e mais de 174 mil óbitos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é atualmente de 53,4 no Brasil – índice bem acima do registrado em países vizinhos como a Argentina (14,23) e o Uruguai (1,16), considerados exemplos no combate à pandemia do novo coronavírus.
No contraponto, nações europeias duramente atingidas pela doença, como Reino Unido (62,39) e Bélgica (87,28), ainda aparecem bem à frente. Contudo, essas nações registram os primeiros casos muito antes do Brasil, sendo que e o número de óbitos diários está atualmente na faixa das dezenas, com o pico tendo sido registrado em abril e maio.
O ritmo de transmissão da Covid-19 está em desaceleração no Brasil, pela primeira vez desde abril. A taxa de contágio no País é de 0,98, segundo dados do Imperial College de Londres. O índice mostra para quantas pessoas um paciente contaminado transmite o vírus. Como boa parte dos brasileiros decidiu por conta própria suspender a quarentena, que oficialmente continua valendo, uma eventual disparada no número de casos não causará surpresa.
Contrariando as falsas e irresponsáveis profecias do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia, o Brasil é o segundo país com maior número de casos e mais mortes por Covid-19 em todo o planeta. Está atrás dos Estados Unidos, com 5.565.928 casos confirmados e mais de 174 mil óbitos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
Quando o Brasil registra 3,5 milhões de casos confirmados de Covid-19 e mais de 112 mil mortes pela doença, o Ministério da Saúde completa três meses sem ministro. O general Eduardo Pazuello está à frente da pasta na condição de interino.
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