Se ao redor do planeta estadistas que agem com irresponsabilidade genocida diante da pandemia do novo coronavírus um deles cm certeza é Jair Messias Bolsonaro, que insiste em desafiar a ciência, como se a Covid-19 fosse uma “gripezinha” ou um “resfriadinho”.
Estulto conhecido e autoritário convicto, Bolsonaro mantém sob rígido controle o Ministério da Saúde, cujo titular, Eduardo Pazuello, depende de autorização do presidente da República para tomar decisões que deveriam ser meramente técnicas.
O mais novo absurdo do governo federal tem uma eventual segunda onda de Covid-19 como cardápio. Apesar do preocupante aumento do número de casos e internações pelo novo coronavírus em todo o País, o Ministério da Saúde entende que não é o momento de recrudescer as medidas restritivas, como isolamento social e incremento da testagem para a doença.
Integrantes da cúpula do Ministério da Saúde, que devem obediência a Bolsonaro, o “Nero tupiniquim”, alegam que tais medidas só serão adotadas quando o número de mortes pela Covid-19 aumentar de forma consistente. Ou seja, o genocídio há de continuar no Brasil apenas porque Jair Bolsonaro não pode ser contrariado.
Versão miniaturizada de um quartel-general, tamanho é o número de militares em postos decisivos em uma pasta que exige técnicos em saúde, o Ministério foi transformado em mero “puxadinho” do Palácio do Planalto, onde a sabujice e a subserviência grassam pelos corredores. Isso porque o governo Bolsonaro alega não ser responsabilidade da pasta impor medidas restritivas, que devem ser adotadas por Estados e municípios.
Bolsonaro vale-se dessa tese absurda e irresponsável para respaldar seu negacionismo criminoso, enquanto o Ministério da Saúde entende que sua missão era repassar aos governadores e prefeitos equipamentos para o tratamento da Covid-19, como respiradores, custear leitos em UTIs e disponibilizar recursos para a aquisição de insumos médico-hospitalares.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro jamais esteve preocupado em salvar vidas, pois seu objetivo é conquistar novo mandato presidencial na eleição de 2022. O presidente sempre defendeu a manutenção da atividade econômica, atacando aqueles que direta ou indiretamente decidiram pelo isolamento. Esses brasileiros que decidiram se preservar diante do avanço da pandemia foram chamados de “maricas” e “frouxos” por um governante populista, incompetente e desprovido de estofo para o cargo.
Em qualquer país minimamente sério, com autoridades responsáveis e um povo com sangue nas veias e vergonha, Bolsonaro já teria sido enviado de volta para casa. Como o Brasil transformou-se no paraíso do “faz de conta”, o presidente da República continua fazendo do País um enorme picadeiro.
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