(*) Gisele Leite
Apesar dos estonteantes números de casos de infectados e de óbitos por Covid-19, principalmente nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo, os candidatos ao segundo turno das prefeituras parecem minimizar a crise sanitária. Ademais, negam publicamente a existência concreta da segunda onda de contágio do coronavírus e ainda a necessidade de novos lockdowns, mesmo que tomem discretamente medidas.
Por outro lado, os candidatos adversários, evitam comentar sobre novos planos de isolamento ou distanciamento social. Temendo a impopularidade que pode gerar tais iniciativas.
Em nosso país, segundo o governo federal vigente, um país de maricas, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde requereu o Ministro da Saúde, o General Eduardo Pazuello ações concretas contra a segunda onda de Covid-19.
O referido Conselho requereu ainda mais de três bilhões em recursos para testes rápidos, além de estratégia de testagem ampla da população brasileira. Não se trata de preocupação desmotivada. Por sua vez, o Ministério da Saúde alega não ter dados suficientes para confirmar o real crescimento da patologia no Brasil.
Mesmo assim, pretende lançar em breve, em dezembro vindouro, uma campanha de conscientização sobre a vacina contra Covid-19. De qualquer modo, o Presidente já ergueu dúvidas sobre a eficácia de vacinas e se posicionou contra à sua obrigatoriedade.
Ainda no cenário, constata-se a média móvel de 544 mortes nos últimos sete dias, sendo a tendência de alta verificada em treze estados, a saber: PR, RS, SC, ES. MG, RJ, GO, AP, RO, RR, TO e RN.
Lembrando que o Amapá sofreu um apagão de energia elétrica de vinte e dois dias. Um absurdo institucional, e ainda, o governo federal recorre da medida judicial que afastou os responsáveis junto a Agência Reguladora. Aproveito a oportunidade para manifestar minha solidariedade ao Amapá e seus cidadãos.
(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.
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