Morre em Buenos Aires, aos 60 anos, o ex-jogador Diego Armando Maradona, “El Pibe de Oro”

 
Ídolo do futebol argentino e um dos maiores nomes do esporte bretão em todo o planeta, o ex-jogador Diego Armando Maradona morreu na manhã desta quarta-feira (25), em Buenos Aires, aos 60 anos. A informação é do jornal “Clarín”.

Atualmente, Maradona trabalhava como técnico do Gimnasia La Plata e lutava contra vários problemas de saúde. O ex-camisa 10 da seleção argentina morreu em decorrência de parada cardiorrespiratória, de acordo com o tabloide portenho.

Há duas semanas, Maradona deixou o hospital após submeter-se a cirurgia para drenar um hematoma no cérebro, intervenção considerada exitosa. Na verdade, o ex-jogador foi internado em setembro por causa de sinais de anemia, quando foi constatado o problema cerebral. Na sequência, foi levado para casa, na cidade de Tigre, região metropolitana de Buenos Aires, para dar sequência ao processo de recuperação.

Apesar de a cirurgia ter sido um sucesso, os médicos recomendaram a Maradona que tentasse ao máximo cuidar da dependência química (álcool e medicamentos).

 
Ao longo da carreira, em especial, Maradona foi um atleta movido pelas polêmicas e atitudes questionáveis, tendo enfrentado diversos problemas de saúde, principalmente pelo uso de cocaína.

Longe das quatro linhas, Maradona, já aposentado, ficou de frente para a morte em dois momentos cruciais: 2000 e 2004. Após esses dois episódios, Maradona abandonou as drogas com o uso de substâncias psicoativas, as quais continuou tomando até o último dia de vida.

Campeão mundial com a Argentina em 1986, Maradona teve sua carreira marcada pela genialidade em campo. O camisa 10 defendeu a seleção do seu país em 91 jogos, atuando em quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994. Na Copa do Mundo dos Estados Unidos, Maradona foi pego no exame antidoping logo na primeira fase da competição. O episódio é considerado um dos piores momentos de sua carreira.

Nos clubes, sua trajetória começou no Argentinos Juniors, onde brilhou e ganhou uma chance no Boca Juniors, seu time do coração. Vestiu as camisas do FC Barcelona e do Napoli, com cuja torcida manteve relação inédita e fez história ao conquistar o Campeonato Italiano.

Defendeu também o Sevilla, da Espanha, e Newell’s Old Boys, da cidade argentina de Rosário. Após a aposentadoria, em 1998, Maradona era presença constante no Estádio de La Bombonera.

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