Brasil tem 691 mortes por Covid-19 em 24 horas; Bolsonaro disse que ao todo seriam menos de 800 óbitos

 
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 691 mortes decorrentes da Covid-19 e 37.614 casos confirmados da doença, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde.

Com o novo balanço, o total de infectados no País chega a 6.204.220, enquanto o total de óbitos é de 171.460. Ao todo, 5.528.599 pacientes se recuperaram da doença, segundo o ministério. O Conass não divulga número de recuperados.

É importante ressaltar neste cenário de tragédia que o presidente Jair Bolsonaro, que classificou a infecção pelo novo coronavírus como “gripezinha” e “resfriadinho”, afirmou no começo da pandemia que o Brasil registraria menos de 800 mortes em razão da doença.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.229.267 casos e 41.773 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países, exceto Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália, Argentina e Colômbia.

Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 406.880, seguido de Bahia (392.381), Rio de Janeiro (346.024), Santa Catarina (343.007) e Rio Grande do Sul (308.647).

 
Em número de mortos, o Rio de Janeiro é o segundo estado com mais vítimas, somando 22.394 óbitos. Em seguida aparecem Minas Gerais (9.904), Ceará (9.545), Pernambuco (8.987) e Bahia (8.185).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 81,6 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (140,75), Peru (111,55), Espanha (94,25), Itália (86,09), Reino Unido (85,15), Argentina (84,76) e México (82,10), desconsiderando os países pequenos, como San Marino e Andorra. A taxa de mortalidade brasileira também supera a dos Estados Unidos (80,15), nação mais atingida pela pandemia.

Já a taxa de contágio do coronavírus para esta semana no país é a maior desde maio, segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido, divulgados na terça-feira. A estimativa da instituição põe o índice em 1,30 – ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130, em média.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 12,8 milhões de casos, e da Índia, com 9,2 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 263 mil pessoas.

A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 135 mil.

Ao todo, mais de 60,8 milhões de pessoas já contraíram o novo coronavírus ao redor do planeta, sendo que 1,4 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença. (Com agência de notícias)

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