A negra política branca

(*) Gisele Leite

Duas pautas políticas surgiram nesse atual cenário eleitoreiro. A importância do Centrão para a política conservadora de direita e populista e, ainda, para a esquerda ou esquerdizantes. Nova inauguração de coalizões indispensáveis. A segunda pauta é sobre o racismo estrutural que veio através do homicídio em Porto Alegre no supermercado Carrefour. O que forneceu ao país nosso George Floyd.

Vidas negras importam. Dignidade humana importa. Enfim, respeito humano à diversidade importa.

Lembremos que nos Estados Unidos, em eleição recente, foi o combate ao racismo que movimentou significativo número de eleitores às urnas.

Outro fator relevante e recente foi o reiterado negacionismo presidencial sobre questões nacionais cruciais, seja o desmatamento amazônico, o racismo, a pandemia de Covid-19, a necessidade de isolamento social e, ainda, a corrupção.

Sem contar que os apadrinhados pelo presidente falastrão em sua maioria fracassaram. É preciso encontrar um caminho de união para se superar o momento crítico.

As divisões fragmentam ideologias e descaracterizam identidades. Vivenciamos atualmente um ciclo conservador, que funciona como um pêndulo. Nada mais desgastando que estar no poder.

Principalmente quando o maior representante é dado a falas pouco polidas ou ortodoxas. Negar tudo não faz desaparecer a realidade nada favorável ao seu projeto pseudonacionalista

(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.

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