Putin ordena início da vacinação em massa contra Covid-19 na Rússia

 
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou às autoridades de saúde do país que iniciem na próxima semana um programa de vacinação voluntária em larga escala contra a Covid-19, priorizando médicos e professores.

“Peço-lhes que organizem o trabalho de tal maneira que, ao fim da próxima semana, possamos proceder à vacinação em grande escala”, disse Putin, dirigindo-se à vice-primeira-ministra Tatiana Gólikova, que está encarregada da pandemia.

Gólikova declarou que a Rússia dispõe de potencial para começar a vacinação em massa já em dezembro e acrescentou que a vacina será gratuita para os russos.

Horas depois, o ministro russo da Saúde, Mikhail Murashko, disse que mais de cem mil pessoas já haviam sido vacinadas contra a Covid-19 no país, ao apresentar a Sputnik V por vídeo à Organização das Nações Unidas.

 
As declarações foram dadas nesta quarta-feira (2), mesmo dia em que o Reino Unido anunciou a aprovação da vacina da Pfizer-Biontech e o início da vacinação da sua população já na semana que vem.

De acordo com Putin, nos próximos dias o país terá produzido 2 milhões de doses da vacina Sputnik V. Autoridades russas disseram recentemente que a vacina tem eficácia de 92%.

Aprovação acelerada

A Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, foi aprovada pelo Ministério da Saúde da Rússia em 11 de agosto, antes mesmo de terem sido feitos os testes da terceira fase, agora em andamento.

Vladimir Putin defendeu a vacina russa e disse que a filha dele foi vacinada sem apresentar efeitos colaterais, exceto uma febre temporária e leve. Já o Kremlin comunicou que o próprio presidente não tomou a vacina porque ela ainda estava em fase de testes.

A Rússia registrou cerca de 2,3 milhões de infecções de covid-19 e é o quarto país mais atingido pela pandemia, atrás de Estados Unidos, Índia e Brasil. Cerca de 41 mil pessoas morreram de Covid-19 na Rússia. (Com agências internacionais)

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