ONU reconhece propriedades medicinais da maconha

 
A Comissão de Narcóticos da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu nesta quarta-feira (2) retirar a cannabis da lista de entorpecentes mais perigosos, reconhecendo assim as propriedades medicinais da planta, ainda que seu consumo para fins recreativos continue proibido.

A decisão foi tomada por 27 votos a 25, com uma abstenção, durante uma votação da comissão sediada em Viena, que é o órgão central da ONU para políticas relacionadas a drogas.

Assim, uma maioria simples dos 53 países-membros da comissão decidiu remover a cannabis e as resinas de cannabis da chamada Lista 4 da Convenção sobre Drogas de 1961.

Nesse acordo, a cannabis era até então classificada nas listas 1 e 4, sendo esta última reservada às drogas mais perigosas e sob controle estrito, como a heroína, às quais se atribui pouco ou nenhum valor medicinal.

Já o consumo da cannabis para fins recreativos permanecerá proibido nas regulamentações internacionais, uma vez que a planta continua constando da Lista 1, ao lado de outras substâncias controladas que possuem propriedades terapêuticas, como a morfina.

Entre os 27 Estados-membros da comissão que votaram a favor da mudança estão a Alemanha e todos os demais pertencentes à União Europeia (UE), com exceção da Hungria, e muitos das Américas, incluindo Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México e Uruguai.

Já os países que votaram contra o reconhecimento das propriedades medicinais da cannabis incluem Brasil, Cuba, Rússia e grande parte das nações da Ásia e da África, com notáveis exceções como Índia e Marrocos. A abstenção veio da Ucrânia.

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