O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 848 mortes decorrentes da Covid-19, maior registro de óbitos nesse intervalo de tempo desde 12 de novembro. Além disso, o País registrou 54.203 novos casos confirmados da doença, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), divulgados nesta quarta-feira (9) pelo consórcio de veículos de imprensa.
Com o novo balanço da pandemia do novo coronavírus, o número de infectados no País está em 6.7730.118, enquanto o total de óbitos chega a 179.032. A média dos últimos sete dias é de 643 óbitos por Covid-19, alta de 34% em relação a 14 dias atrás.
Com a segunda onda de Covid-19 cada vez mais evidente, o País voltou a se aproximar do patamar de 700 mortes diárias na média móvel no período de sete dias, algo que não ocorria desde setembro. A aceleração de óbitos é observada desde a segunda quinzena de novembro.
No âmbito dos estados, 21 unidades da federação e o Distrito Federal mantêm tendência de alta na média móvel de mortes. Dois estados registraram queda na média móvel de óbitos, ao passo que três estados permanecem estáveis. Trata-se do o maior número de estados em alta desde julho.
Como tem afirmado o UCHO.INFO desde o início da pandemia, a falta de testagem em massa e a subnotificação de casos e óbitos permite afirmar que os números da doença são muito maiores do que os anunciados oficialmente. Especialistas em epidemiologia e infectologia e instituições de saúde concordam com essa projeção, que aponta para um cenário com números até sete vezes maior.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela crise do novo coronavírus, com 1.306.585 casos confirmados e 43.461 mortes. O total de infectados em SP supera os registrados na maioria dos países, exceto Estados Unidos, Índia, Rússia, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Argentina e Colômbia.
Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 448.880, seguido de Bahia (431.786), Santa Catarina (411.631), Rio de Janeiro (378.084) e Rio Grande do Sul (359.544).
Em número de mortos, o Rio de Janeiro é o segundo estado com mais vítimas, somando 23.430 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (10.429), Ceará (9.762), Pernambuco (9.200) e Bahia (8.502).
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 85,2 no Brasil, a 13ª mais alta do planeta, quando desconsiderados países pequenos, como San Marino e Andorra.
A taxa brasileira fica abaixo apenas das registradas na Bélgica, Peru, Itália, Espanha, Macedônia do Norte, Reino Unido, Bósnia e Herzegovina, Eslovênia, Argentina, Montenegro, México e Estados Unidos.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 15,3 milhões de casos, e da Índia, com 9,7 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 288 mil pessoas.
A Índia, que chegou a impor uma das maiores e mais rígidas quarentenas no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com maior número de mortes pela doença, somando mais de 141 mil.
Ao todo, mais de 68,6 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus ao redor do globo, e 1,56 milhão de pacientes morreram em decorrência da Covid-19.
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