Sob o comando de Jair Bolsonaro, Brasil cai cinco posições no ranking global de IDH

 
O Brasil caiu cinco posições no ranking mundial de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) e passou da 79ª para a 84ª posição, entre 189 países avaliados.

O cálculo para as colocações no ranking anual elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) baseia-se em critérios relacionados à saúde, renda e escolaridade para medir o bem-estar da população. Os dados do relatório divulgado nesta terça-feira (15) são de 2019.

O IDH brasileiro teve evolução de 0,003 em relação a 2018, o que o Pnud avalia como crescimento lento. O Brasil não chegou a recuar nos três indicadores, mas acabou sendo ultrapassado por outros países que tiveram melhor desempenho, o que explica a perda de posições.

A estagnação brasileira se deve à falta de avanços na educação. O período de permanência das pessoas na escola ainda é o mesmo de 2016, de 15,4 anos. A média de anos de estudo teve uma pequena alta, de 7,8 anos em 2018 para 8 anos em 2019.

A expectativa de vida no país aumentou de 75,7 anos para 75,9, o que representa um aumento significativo se comparado com a avaliação de 2015, que era de 75 anos.

 
O Brasil é ainda o 6º entre os países da América do Sul, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. Estes dois últimos estavam abaixo e empatados com o Brasil no ranking de 2018.

Se comparado aos demais países emergentes que integram o grupo dos Brics, o Brasil perde para a Rússia, mas aparece à frente de China, África do Sul e Índia.

O país com o melhor IDH do mundo continua sendo a Noruega, seguida da Irlanda e da Suíça, empatadas na segunda colocação. A Alemanha, que era a terceira colocada em 2018, caiu para a 6ª posição, atrás de Hong Kong e Islândia, ambos em quarto lugar.

Alta desigualdade

Se os índices referentes à desigualdade forem incluídos no cálculo, a queda do Brasil é ainda mais acentuada, com o país perdendo 20 posições. O IDH brasileiro, que é de 0,765, cai para 0,570, ou seja, uma redução de 25,5%.

Nessa análise, o Brasil é a segunda nação que mais perde posições, atrás apenas de Comores, pequeno país no leste da África com população de 830 mil pessoas. O IDH ajustado para a desigualdade é calculado para 150 países.

Outro ponto negativo para o Brasil diz respeito às questões de gênero. O país está na 95ª posição do Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), um ranking que inclui 162 nações. (Com agências internacionais)

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