Com o auxílio emergencial minguando, aprovação de Bolsonaro cai, revela pesquisa do Ibope

 
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (16) aponta queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro. O governo do capitão reformado foi classificado como “ótimo” ou “bom” por 35% da população. Em setembro, levantamento do instituto apontara 40% de aprovação.

À época, o auxílio emergencial de R$ 600 foi usado para explicar a recuperação da popularidade do presidente da República. No fim de setembro, o valor do auxílio caiu para R$ 300 para boa parte dos beneficiários. Com isso, o “sonho” acabou e a dura realidade voltou à cena, com os efeitos colaterais já se fazendo presentes.

A pesquisa divulgada nesta quarta também aponta que cresceu a avaliação negativa do governo: 33% classificam o governo como “ruim” ou “péssimo”, ante 29% em setembro. Outros 30% apontam o governo como “regular”. Eram 29% em setembro. Nos dois levantamentos, 2% dos entrevistados não souberam responder.

 
Apesar da queda, a avaliação positiva de Bolsonaro ainda é superior à verificada em dezembro de 2019 pelo Ibope, quando 29% classificaram seu governo como “ótimo” ou “bom” e 38% apontaram como “ruim” ou “péssimo”. Foi a pior aprovação para um início de primeiro mandato entre todos os presidentes eleitos desde 1994. Só Fernando Collor registrou aprovação menor.

Encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira foi realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro e ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa ainda abordou a expectativa da população em relação ao governo. Entre os entrevistados, 35% afirmaram acreditar que os próximos anos de mandato de Bolsonaro serão ótimos ou bons. Em setembro, 36% fizeram essa avaliação. Na pesquisa de hoje, outros 31% afirmaram que os próximos anos serão ruins ou péssimos, e 30% apontaram que serão regulares.

O levantamento também perguntou sobre a maneira de governar de Bolsonaro. Entre os entrevistados, 46% aprovam, 49% desaprovam e 5% não sabem. Por fim, a pesquisa avaliou a percepção das ações do governo em várias áreas. Em todas, a desaprovação superou a aprovação: segurança pública (53% reprovam), combate à fome e pobreza (53%), educação (55%), saúde (60%), meio ambiente (59%), combate ao desemprego (62%), combate à inflação (63%), impostos (70%) e taxa de juro (70%). (Com agências de notícias)

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