Irresponsável e descontrolado, Trump é banido do Facebook por tempo indefinido, diz Mark Zuckerberg

 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi banido do Facebook e do Instagram por tempo indeterminado e até, pelo menos, 20 de janeiro, quando termina o mandato do republicano, informou Mark Zuckerberg, diretor-executivo da empresa dona de ambas as redes sociais.

O banimento ocorre um dia após Trump fazer postagens incitando os invasores do Congresso dos Estados Unidos na quarta-feira (6). Por esse motivo, na noite de quarta, Trump teve bloqueadas suas contas no Twitter e no Facebook.

“Acreditamos que os riscos de permitir que o presidente continue a usar nosso serviço durante este período são simplesmente grandes demais”, escreveu Zuckerberg ao anunciar a decisão.

“Portanto, estamos estendendo o bloqueio que colocamos em suas contas do Facebook e Instagram indefinidamente e por pelo menos as próximas duas semanas até que a transição pacífica de poder seja concluída”.

 
O Twitter, por sua vez, proibiu Trump de publicar mensagens por 12 horas ou até que fossem excluídas postagens consideradas de incitação à violência. Inicialmente, o Twitter havia restringido as interações e o compartilhamento de mensagens favoráveis aos invasores do Capitólio. Na sequência, a plataforma decidiu apagar três das postagens.

Contas suspensas

O Facebook e o YouTube retiraram, na noite de quarta-feira, vídeo em que Trump alega mais uma vez, sem apresentar provas, que a eleição presidencial dos EUA foi alvo de fraude, ao mesmo tempo em que pede aos invasores do Capitólio para que retornem às suas casas. Ou seja, o presidente dos EUA tentou minimizar o estrago, mas acabou incitando ainda mais seus insanos apoiadores.

Vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen informou que a empresa retirou o vídeo por acreditar que a decisão diminui o risco de violência. O Twitter também limitou o compartilhamento do vídeo e uma publicação de Trump “por conta de um risco de violência”, enquanto manifestantes invadiam o Capitólio com o objetivo de forçar o Congresso a reverter a derrota eleitoral do atual presidente.

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