Na Europa, as notícias sobre a pandemia do novo coronavírus não são animadores. Vários países têm registrado expressiva alta nos números de casos e mortes por Covid-19, ao mesmo tempo que em alguns casos a situação caminha sobre a seara da preocupação.
Com as mutações do vírus SARS-CoV-2, autoridades europeias estão adotando cuidados redobrados para evitar o avanço das contaminações, já que a nova cepa descoberta no Reino Unido pode ter letalidade maior.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta sexta-feira (22), que a nova variante inglesa da Covid-19 pode estar associada a um maior nível de mortalidade. O premier ressaltou que evidências mostraram que ambas as vacinas em uso no país são eficazes contra a variante.
“Fomos informados hoje que além de se disseminar mais rapidamente, agora também parece que há alguma evidência de que a nova variante – descoberta pela primeira vez em Londres e no Sudeste (da Inglaterra) – pode estar associada a um maior grau de mortalidade”, disse Johnson entrevista coletiva.
Boris Johnson afirmou que todas as evidências atuais mostraram que as vacinas permaneceram eficazes contra as variantes antigas e novas. Dados publicados na sexta-feira mostraram que 5,38 milhões de pessoas receberam a primeira dose de uma vacina, com 409.855 delas recebendo as doses em 24 horas, um recorde até agora.
Inglaterra e Escócia anunciaram novas restrições no dia 4 para estancar um aumento da doença impulsionado pela nova variante do coronavírus, que levou a números recordes de mortes e infecções diárias nas primeiras semanas do ano.
“Os casos permanecem perigosamente altos e devemos permanecer vigilantes para manter o vírus sob controle”, destacou o Ministério da Saúde. “É essencial que todos continuem a ficar em casa, seja os que tomaram a vacina ou não.”
O Reino Unido registrou mais de 3,5 milhões de infecções e quase 96 mil mortes – quinto maior índice do planeta. No contraponto, os impactos do vírus na economia são sentidos nos mais diversos setores. A dívida pública britânica chegou ao nível mais alto desde 1962 – na proporção do PIB –, e varejistas tiveram o pior ano já registrado.
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