Bayern derrota o Tigres, conquista o tetra mundial e iguala recorde de seis taças em uma temporada

 
O Bayern de Munique (Bayern München) sagrou-se nesta quinta-feira (11) tetracampeão mundial de clubes. Os alemães derrotaram o Tigres (México) por 1 a 0 no estádio Cidade da Educação, em Doha (Qatar).

De quebra, repetiram o feito alcançado pelo Barcelona em 2009, quando o onze catalão conquistou seis títulos na mesma temporada. Além do Mundial de 2020, o time bávaro levantou, neste intervalo, as taças da Bundesliga (Campeonato Alemão), Copa da Alemanha, Supercopa Europeia, Supercopa da Alemanha e Liga dos Campeões.

É o oitavo ano consecutivo que o título mundial é conquistado por um clube europeu. Do momento em que o torneio passou a ser organizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) – em 2000 e a partir de 2005 – até agora, o troféu só não foi erguido por um clube do Velho Continente em 2000 (Corinthians), 2005 (São Paulo), 2006 (Internacional) e 2012 (Corinthians). A Europa tem 34 conquistas desde 1960, contra 26 da América do Sul.

Em relação ao time que venceu o Al Ahly (Egito) na semifinal por 2 a 0, o técnico Hansi-Dieter Flick foi obrigado a fazer duas alterações. O zagueiro Jerôme Boateng foi liberado para voltar à Alemanha devido à morte de Kasia Lenhardt, modelo e ex-namorada do jogador, na última terça-feira (9). Já o meia Thomas Müller foi cortado após testar positivo para o novo coronavírus (Covid-19).

 
Os primeiros minutos de jogo foram marcados por muito equilíbrio, com o Tigres marcando pressão no campo do Bayern. Antes do primeiro minuto, o meia Luis Quiñonez cruzou e atacante francês André-Pierre Gignac cabeceou com perigo, mas a escorada do atacante foi desviada pela zaga alemã antes de ir em direção ao gol.

Aos 15 minutos, o goleiro Manuel Neuer saiu nos pés de Quiñonez no instante em que o meia, lançado pelo atacante Carlos Gonzalez, finalizaria com liberdade na grande área.

A partir daí, o Bayern passou a controlar as ações ofensivas, ainda que com dificuldades para entrar na área mexicana. Aos 17 minutos, o volante Joshua Kimmich balançou as redes em chute de fora da área, mas o gol foi anulado com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), por avaliar que o atacante Robert Lewandowski, que tirou o corpo no momento da batida, participou do lance e estava impedido. A melhor oportunidade foi aos 33 minutos, em conclusão do meia Leroy Sané, na área, que parou no travessão do gol mexicano.

Na etapa final, a resistência do Tigres desmoronou aos 13 minutos. Após lançamento na área, Lewandowski e Nahuel Gusmán dividiram pelo alto e a bola sobrou para o lateral Benjamin Pavard mandar para o gol. A arbitragem, inicialmente, viu impedimento do francês, mas validou o gol após revisão do VAR.

Na busca pelo empate, os mexicanos reclamaram duas vezes de supostos pênaltis e deram espaço aos alemães, que tiveram várias oportunidades para ampliar o placar, mas pararam em Gusmán. Encerrada a partida, Lewandowski foi eleito o melhor jogador da competição e, mais uma vez, o mundo do futebol é alemão. (Com ABr)

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