Bolsonaro decide substituir Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação, por um militar

 
Durante a campanha eleitoral de 2018, por diversas vezes o UCHO.INFO afirmou que o então candidato Jair Bolsonaro, se eleito, em algum momento daria um “cavalo de pau” na democracia brasileira. E mantém até hoje tal afirmação, que vem sendo referendada pelas atitudes totalitaristas do presidente da República, que acredita convencer a opinião pública com seus discursos toscos e mentirosos.

Depois da escandalosa intervenção na direção da Petrobras, medida que impactou duramente os preços das ações da companhia, e a nomeação de um general da reserva para o posto de presidente da petroleira, Bolsonaro agora dá mais uma guinada na direção do radicalismo.

Espera-se que o Palácio do Planalto anuncie nesta quinta-feira (25) uma troca no comando da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), atualmente sob os cuidados do empresário Fabio Wajngarten, amigo da família Bolsonaro. No lugar de Wajngarten deve ser nomeado um militar, possivelmente o almirante Flávio Rocha, que por enquanto responde pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

 
Pela ligação que tem com a família do presidente, Fabio Wajngarten deve ser nomeado para o cargo de assessor especial da Presidência da República, que a depender da situação não passa de prêmio de consolação.

A saída de Wajngarten ocorre após uma sequência de desentendimentos do empresário com o gabinete da Presidência da República, sobretudo no campo da estratégia de comunicação do governo durante a pandemia do novo coronavírus, que no País já fez mais de 250 mil vítimas fatais.

A nomeação do almirante Flávio Rocha para a Secom é considerada um rebaixamento de status, até porque não se pode comparar a relevância do setor estratégico do governo com os afazeres da Secretaria de Comunicação da Presidência, que, faz-se necessário destacar, tem relativa importância, que só não é maior porque o presidente da República é uma ode ao fracasso.

Considerando que Bolsonaro, desde a posse, está focado em seu projeto de reeleição, o brasileiro que se prepare, pois de agora em diante a transparência do governo e das decisões presidenciais será reduzida de forma drástica.

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