Morre no Rio de Janeiro, aos 69 anos, o jornalista, escritor e dramaturgo Artur Xexéo

 
Jornalista e escritor, Artur Xexéo morreu neste domingo (27), aos 69 anos, no Rio de Janeiro. Internado na Clínica São Vicente, na zona sul carioca, Xexéo foi diagnosticado há duas semanas com “linfoma não Hodginks” das células T. O jornalista fez a primeira sessão de quimioterapia na última quinta-feira (24) e passou mal horas depois.

Na última sexta-feira (25), Xexéo teve uma parada cardiorrespiratória, logo revertida. Em função da intercorrência, o escritor não resistiu e foi a óbito na noite deste domingo.

Artur Oscar Moreira Xexéo estreou no jornalismo no Jornal do Brasil, em 1978, como repórter na sucursal do Rio de Janeiro. No diário carioca conheceu o também jornalista Zuenir Ventura, que em 1982 o convidaria para trabalhar na revista IstoÉ e, em 1985, para ser subeditor da Revista de Domingo, suplemento cultural do Jornal Brasil. No JB foi editor do Caderno B, editor do caderno de Cidade e subsecretário de redação. Em 1992, foi convidado para ser um dos novos colunistas do jornal.

 
Em 2000, Xexéo “mudou-se” para o jornal O Globo, onde tornou-se editor do suplemento Rio Show e do Segundo Caderno. Nos últimos anos, Artur Xexéo era um dos comentaristas da Globo News, com foco cultura e entretenimento. Desde 2015, após a morte do ator José Wilker, Xexéo era comentarista da premiação do Oscar na TV Globo.

Reconhecido escritor e dramaturgo, Xexéo foi autor de biografias da apresentadora Hebe Camargo e da novelista Janete Clair, assim como da coletânea de crônicas “O Torcedor Acidental” e de “Liberdade de Expressão”, em parceria com Carlos Heitor Cony e Heródoto Barbeiro.

No teatro, assinou os musicais “Xanadu” e “Cartola – O Mundo é um Moinho”, a tradução do americano “Love Story” e peças como “A Garota do Biquíni Vermelho” e “Nós Sempre Teremos Paris”.

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