A primeira medalha brasileira na Olimpíada de Tóquio 2020 veio do skate, modalidade estreante nos Jogos Olímpicos nesta edição, na madrugada deste domingo (25), no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. No “street masculino”, Kelvin Hoefler ficou com a prata somando 36,15 pontos. O ouro foi do japonês Yuto Horigomi (com 37,18 pontos) e o bronze ficou com o americano Jagger Eaton somando 35,35. .
O brasileiro chegou a liderar boa parte da final, mas acabou ultrapassado pelo representante do Japão durante a prova das manobras individuais. Em alguns momentos, inclusive, Kelvin estava fora da zona de medalhas, mas se recuperou de forma espetacular ao fazendo a melhor nota na última manobra, o que garantiu a medalha. O outro brasileiro na competição, Felipe Gustavo, o “Bochecha”, acabou eliminado na fase inicial.
“Se não fosse o vento do local da prova, daria para ter ficado com o ouro. Isso foi um empecilho para mim naquele momento”, disse o brasileiro, que dedicou seu pódio a duas mulheres, a esposa Ana Paula Negrão e a skatista Pâmela Rosa, que estava no local e festejou muito a conquista do amigo. “Liguei para minha mulher e choramos juntos. Essa medalha é para o skate do Brasil”, disse o medalhista.
Hexacampeão mundial, Kelvin Hoefler vive em Los Angeles, na Califórnia, mas cresceu no litoral paulista. Natural de Itanhaém, Kelvin foi criado na periferia do Guarujá e começou a praticar a modalidade aos 9 anos na cozinha da casa da mãe. O primeiro skate foi dado pelos pais na esperança de que ele parasse de “ser tão elétrico”.
Aos 13 anos e conquistando prêmios relevantes para um adolescente em competições, o pai chamou-o para conversar sobre o sobre o futuro. Questionou se era aquilo mesmo que ele queria, deu total apoio, mas lembrou que precisaria ser competitivo para ter sucesso. Diariamente, após sair do trabalho como policial militar, o pai, Enéas Hoefler, levava o filho a uma pista de skate.
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