A jornalista e colunista de política Cristiana Lôbo, da GloboNews, morreu nesta quinta-feira (11), em São Paulo, em decorrência de mieloma múltiplo, câncer que afeta a medula óssea e que ela tratava há alguns anos. No último final de semana, a jornalista foi internada no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, em razão de uma pneumonia.
A jornalista, de 63 anos, iniciou a carreia em Goiás, até se mudar para Brasília, onde atuou como setorista na Saúde e Educação, mas obteve destaque na área política, trabalhando inicialmente nos jornais “O Globo” e “O Estado de S. Paulo”.
Desde 1997 na GloboNews, Cristiana integrou a equipe principal da emissora, apurando os bastidores da política, em especial para o “Jornal das Dez”.
Durante anos à frente do programa “Fatos e Versões”, Cristiana Lôbo analisava com jornalistas convidados temas de relevância da política e da economia.
Cristiana Lôbo estava afastada da GloboNews desde 2020. A emissora afirmou em junho passado que ela estava de licença médica, sem fornecer detalhes sobre o estado de saúde da jornalista.
Leilane Neubarth, âncora da GloboNews, foi quem noticiou a morte da jornalista. Emocionada, Leilane deixou mensagem aos familiares de Cristiana Lôbo: “Eu queria em nome de toda a equipe da Globonews prestar solidariedade, mandar um abraço para o Murilo, marido da Cris, para a Barbara e pro Gustavo, filhos da Cris, e pro Antônio e pro Miguel. Fomos avós na mesma época. Quero agradecer a Cris. Trabalhamos diariamente durante 10 anos, aprendi demais como ser humano e como jornalista.”
Também emocionada, a jornalista Mirian Leitão falou sobre a morte de Cristiana. “Sempre foi boa entrevistando, levantando bastidores. Como colega, mostrou uma força. Nosso sentimento é muito forte até para falar. Queria passar aos familiares da Cris, nosso abraço e nosso carinho enorme. Foi uma grande jornalista e uma grande colega.”
José Roberto Burnier também falou, ao vivo, da importância de Cristiana Lôbo. Ele disse que a colega era quem o tranquilizava e passava informações sobre o tratamento contra o câncer. “Já lutei com essa doença, experiência difícil e exige muito da gente. Falava muito com ela no tratamento e ela sempre otimista, que ia vencer, e ela me tranquilizando. Ela me tranquilizava”, disse Burnier.
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