Covid-19: França identifica 182 mil passaportes sanitários falsos

 
A França anunciou nesta segunda-feira (20) que 182 mil passaportes sanitários falsos foram identificados pelas autoridades do país europeu desde que o documento passou a ser exigido, em junho, para o acesso a muitos locais.

Desde o verão europeu, para frequentar lugares como cinemas, restaurantes, museus e transportes públicos na França é obrigatório apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19, de recuperação da doença ou um teste negativo recente.

O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, destacou no Twitter que o uso, fabricação ou venda de passaportes médicos falsificados pode resultar em até cinco anos de prisão e multa de até 75.000 euros (o equivalente a cerca de R$ 484 mil).

Governo que ajustes no passaporte sanitário

Nas últimas semanas, o número de novas infecções na França aumentou significativamente. Na quinta-feira, a taxa de infecção era de 530 pessoas a cada 100 mil habitantes. Diante da situação, o governo francês quer ajustar o passaporte sanitário no ano que vem. Desta forma, um teste negativo não deve mais ser suficiente para acessar vários lugares, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex.

 
O passaporte sanitário deverá se converter em um certificado de vacinação. Castex não mencionou se um atestado de recuperação da doença seguiria sendo válido.

Na França, 71,7% das pessoas estão completamente vacinadas contra a Covid-19. No entanto, como em muitos países europeus, uma boa parcela da população se nega a receber o imunizante e acaba recorrendo a meios ilícitos para comprovar imunidade.

Alemanha tem mais de 6 mil falsificações

Na Alemanha, desde que a lei se tornou mais rígida, em novembro, os escritórios de investigação criminal estaduais relataram pelo menos 6.543 inquéritos sobre fraude em carteiras de vacinação, de acordo com o portal de notícias “Business Insider”.

Autoridades afirmam que o número real de falsificações é muito superior ao divulgado, já que nem todos os escritórios de investigação criminal estaduais foram capazes de fornecer dados exatos. (Com agências internacionais)


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