Contratada pela XP Investimentos, pesquisa do instituto Ipespe sobre a corrida presidencial mostra o petista Luiz Inácio Lula da Silva na liderança, com 44% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro, com 24%. Esse cenário refere-se ao primeiro turno da disputa pelo Palácio do Planalto.
Divulgados nesta quinta-feira (27), os resultados da pesquisa apontam o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e o ex-governador Ciro Gomes (PDT) empatados na terceira posição com 8%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais, Moro e Ciro estão tecnicamente empatados com o governador João Dória Júnior (PSDB), de São Paulo, que tem 2% das intenções de voto.
Em um cenário sem a participação de Sérgio Moro, o ex-presidente Lula aparece com 44%, enquanto todo os outros candidatos somam 43% – Bolsonaro tem 26%, Ciro Gomes, 9%. Considerada a margem de erro (3,2 pontos), não se pode afirmar que o petista venceria a disputa no primeiro turno. Em simulação de segundo turno, Lula venceria qualquer um dos adversários, oscilando entre 50% a 54% de intenções de voto, a depender do concorrente.
Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, Lula aparece com 35% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro, em segundo lagar, tem 23%. Não responderam ou não souberam responder 26% dos entrevistados. Os entrevistados que escolheram outros candidatos somaram 9%, brancos e nulos foram 6%.
Em que pese o fato de pesquisas eleitorais representarem uma fotografia do momento e estarmos a pouco mais de sete meses das eleições, a situação de Jair Bolsonaro não é das mais confortáveis. Isso significa que a partir de agora o presidente incrementará o palavrório raivoso e rasteiro, não sem antes reforçar o discurso conservador para agradar a porção do eleitorado que insiste em manter o País no caminho do retrocesso e do obscurantismo.
A pesquisa Ipespe mostra também a dificuldade de consolidação de uma candidatura da chamada “terceira via”. Enquanto Ciro Gomes e Sérgio Moro apostam nos ataques a Lula e Bolsonaro, o ex-governador do Ceará é visto com reserva por muitos eleitores por causa dos seus destemperos comportamentais, e o ex-juiz tenta nos bastidores deixar o Podemos e migrar para o União Brasil, onde enfrenta resistências das mais diversas.
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