Biden anuncia morte de líder do Estado Islâmico em operação de forças especiais americanas na Síria

 
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (3) que forças especiais norte-americanas mataram Abu Ibrahim al-Hashimi al-Quraishi, líder do grupo fundamentalista Estado Islâmico.

“Ontem à noite, sob minha direção, as forças militares dos EUA no noroeste da Síria realizaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados e tornar o mundo um lugar mais seguro”, afirmou Biden, em comunicado divulgado pela Casa Branca.

“Nós o tiramos do campo de batalha”, disse o democrata ao se referir à morte de Quraishi. Biden creditou o resultado da operação “à habilidade e à bravura” das Forças Armadas dos EUA. “Todos os americanos voltaram em segurança da operação. Que Deus proteja nossas tropas”, completou.

Abu Ibrahim teria detonado uma bomba e morrido na explosão, juntamente com integrantes da própria família. A informação foi dada à Agência de notícias Reuters por um alto funcionário do governo dos Estados Unidos.

 
Os EUA consideraram a missão como uma ação bem-sucedida contra o terrorismo, enquanto autoridades sírias classificaram a operação como um ataque que deixou ao menos 13 mortos, entre os quais quatro mulheres e seis crianças, na região de Atmeh, na província de Idlib, perto da fronteira com a Turquia. O balanço do ataque das forças militares americanas foi confirmado pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH)

Antes do pronunciamento de Biden, o Pentágono informou, por meio de comunicado, que a ofensiva foi uma “bem-sucedida missão antiterrorista no noroeste da Síria”. O Departamento de Defesa americano não mencionou o nome do líder do Estado Islâmico, assim como não citou os civis mortos na operação.

Foi a maior operação de forças americanas na Síria desde outubro de 2019, quando foi morto Abu Bakr al-Baghdadi, o então líder do Estado Islâmico. A morte de al-Baghdadi foi confirmada quatro dias após o ataque pelo grupo terrorista, que anunciou Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi como seu sucessor. Os EUA ofereciam recompensa de US$ 10 milhões por informações sobre o novo chefe do Estado Islâmico.

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