Líderes do Leste Europeu viajam a Kiev, alvo de novos bombardeios russos

 
Os primeiros-ministros da República Tcheca, Polônia e Eslovênia visitam nesta terça-feira (15) a cidade de Kiev, para encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Os três líderes viajam como representantes do Conselho Europeu, no momento em que a capital da Ucrânia está sob intensos bombardeios das tropas russas.

O premiê tcheco, Petr Fiala, disse que a visita foi organizada em conjunto com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “O objetivo é expressar o apoio inequívoco da União Europeia à liberdade e independência da Ucrânia”, afirmou Fiala em rede social.

O primeiro-ministro adianta que os três líderes levam “amplo pacote de apoio à Ucrânia e aos seus cidadãos”. “A comunidade internacional também foi informada dessa visita por várias organizações, incluindo as Nações Unidas”, acrescentou.

O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, afirmou no Facebook que a viagem ocorreu no 20º dia da “agressão criminosa contra a Ucrânia” do presidente russo, Vladimir Putin.

 
“Em tempos tão revolucionários para o mundo, é nosso dever estar onde a história é forjada. Porque não se trata de nós, mas do futuro de nossos filhos que merecem viver em um mundo livre de tirania”, destacou.

Principal assessor de Morawiecki, Michal Dwoczyk disse a repórteres que a delegação cruzou a fronteira polaco-ucraniana de trem, por volta das 8 horas (horário local). A viagem foi acertada durante cúpula de líderes da União Europeia em Varsailles, na França, na última semana.

Kiev está sob ataques russos: duas grandes explosões abalaram a capital ucraniana antes do amanhecer desta terça-feira. Os serviços de emergência informaram que duas pessoas morreram quando um prédio de apartamentos foi atingido.

Em meio aos bombardeios, Kiev anunciou toque de recolher de 35 horas, das 20h desta terça-feira (15h em Brasília) até as 7h de quinta-feira. No período, será proibido se locomover sem permissão, exceto para ir a abrigos antibombas. “A capital é o coração do país e será defendida”, disse o prefeito Vitali Klitschko. (Com agências internacionais)


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