Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou nesta segunda-feira (15) que teve seus passaportes “roubados” na operação do FBI em sua casa em Mar-a-Lago, na Florida, na última semana. O republicano classificou a ação como um “ataque a um oponente político” e disse que trata-se de coisa de “terceiro mundo”.
“Uau. Na batida do FBI em Mar-a-Lago eles roubaram meus três passaportes (um vencido), junto com todo o resto. Trata-se de um ataque a um adversário político em um nível nunca antes visto em nosso país. Terceiro Mundo”, escreveu o ex-presidente na “Truth Social”, rede social fundada por ele após ser banido de Twitter e Facebook.
Ao falar em mais de um passaporte, Trump possivelmente se refere a um passaporte azul regular, emitido aos cidadãos dos EUA, e um passaporte diplomático vermelho, para viagens oficiais do governo. Sem os documentos, o ex-presidente não pode sair dos EUA.
Ainda não está claro se os passaportes realmente foram apreendidos e se isso foi feito por risco de fuga do ex-presidente.
Lei de Espionagem
Trump está ameaçado de prisão por possíveis violações da Lei de Espionagem. Há uma semana, o FBI realizou buscas na mansão de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida. Os agentes procuravam provas do manuseio inapropriado de documentos confidenciais por parte do político republicano, inclusive alguns classificados como “top secret” (ultrassecretos).
Isso constituiu uma violação de três estatutos criminais, uma condenação sob os quais pode resultar em penas totalizando até 33 anos de prisão. Durante seu governo o magnata republicano incrementou as penalidades pela violação dessas mesmas leis.
O conteúdo preciso dos documentos não foi revelado, porém a classificação como “top secret” é reservada às informações de segurança nacional mais bem guardadas. Normalmente tais documentos são mantidos em instalações governamentais especiais, a fim de evitar danos graves à segurança nacional.
O mandado de busca autorizou os agentes do FBI a apreenderem materiais da residência de Trump para investigar crimes relacionados à Lei de Espionagem, que proíbe a retenção não autorizada de informações de segurança nacional passíveis de prejudicar os Estados Unidos ou ajudar um adversário.
A operação na residência de Trump provocou fúria e protestos públicos de seus seguidores fiéis, evocando uma “perseguição política”. Classificando as batidas como “antiamericanas, injustificadas e desnecessárias”, Trump já havia exigido na sexta-feira a divulgação “imediata” desse mandado federal utilizado pelo FBI. (Com agências internacionais)
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