Minutos antes do primeiro discurso após a derrota na eleição presidencial, o que a aconteceu 45 horas depois do anúncio do resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro, do auge de sua conhecida e devastadora estupidez, disse a assessores “vão sentir saudade da gente”. A declaração é tão absurda e narcísica que sequer merece ser analisa de forma mais profunda.
Como afirmamos ao longo dos últimos quatro anos, Bolsonaro é um delinquente intelectual que não aceita ser contrariado, o que retroalimenta sua essência golpista. A mais nova investida do presidente da República contra a democracia e a população envolve o pagamento do Auxílio Brasil.
Durante a campanha, Bolsonaro prometeu aos eleitores que a partir de 2023 o benefício permaneceria em R$ 600,00. O valor do benefício, que anteriormente era de R$ 400,00, foi majorado de forma ilegal e inconstitucional com o claro intuito de compra de votos.
De acordo com publicação do deputado federal André Janones (Avante – MG) nas redes sociais, Bolsonaro, que ainda não reconheceu a derrota para Lula, está disposto a inviabilizar o próximo governo. Para tanto, o presidente estaria acionando a sua base no Congresso Nacional para que seja barrada a PEC da Transição, que prevê o valor do Auxílio Brasil nos atuais R$ 600,00.
Como mencionado anteriormente, Bolsonaro passou boa parte do mandato afirmando que “joga dentro das quatro linhas da Constituição”, mas ignorou a Carta Magna ao se agarrar à PEC Kamikaze e à PEC dos Combustíveis.
Bolsonaro, o falso cristão, adotou como slogan do seu governo “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Durante o mandato, invocou o nome de Deus em vão inúmeras vezes, mas debochou dos brasileiros que tombaram diante do novo coronavírus.
Na campanha, em mais um gesto populista e torpe, Bolsonaro circulou por igrejas evangélicas, participou de cultos, recorreu ao nome de Deus em vão e demonizou adversários, mas agora trabalha nos bastidores para inviabilizar a PEC que beneficia os mesmos brasileiros que ele prometeu ajudar, desde que fosse eleito. Como a derrota bateu à sua porta, o chefe do Executivo quer vingança.
Informações de bastidores obtidas com exclusividade pelo UCHO.INFO, em Brasília, revelam que Bolsonaro criará dificuldades até o último dia do mandato com o objetivo de, além de atrapalhar o período de transição, tentar tumultuar o primeiro ano do mandato de Lula.
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