Cantor, compositor e multi-instrumentista, Erasmo Carlos, o “Tremendão”, morreu nesta terça-feira (22), no Rio de Janeiro, aos 81 anos. Ele havia sido internado às pressas na segunda-feira no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, e foi intubado. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.
A esposa, Fernanda Passos, estava ao lado do cantor na hora da morte. Há três semanas, Fernanda externou sua revolta com relação aos boatos de que o marido teria falecido em 30 de outubro. Em no Instagram, classificou os boatos como maldosos e revelou ter sido atacada nas redes sociais.
Em outubro, Erasmo Carlos foi internado, recebeu alta, mas voltou ao hospital. O artista tratava há alguns meses de síndrome edemigênica, doença provocada por desequilíbrio bioquímico, que dificulta a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos. Entre as causas da síndrome edemigênica estão doenças cardíacas, renais ou dos próprios vasos.
Na noite desta terça-feira, a família divulgou nota informando que Erasmo Carlos teve um quadro de paniculite agravado por sepse de origem cutânea. A paniculite é a inflamação da camada de gordura que fica abaixo da pele e, no caso dele, agravada por uma infecção generalizada.
Conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro e por sua parceria com Roberto Carlos, ele deixa um grande legado para a música brasileira. Foram 50 anos de estrada, mais de 500 canções e muitos sucessos, como “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”, que ultrapassam gerações e permanecem na memória do público. Junto com Wanderléa e Roberto, Erasmo foi um dos principais representantes da Jovem Guarda, movimento musical e cultural dos anos 60 e 70.
Nascido Erasmo Esteves, em 5 de junho de 1941, foi criado na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. A Bossa Nova e o rock’n’roll fizeram aflorar o artista que existia dentro de Erasmo.
Na rua onde morava, Erasmo aprendeu a tocar violão com Tim Maia. Mais tarde, fez parte de um grupo que contava com a participação de Tim e Roberto Carlos, mas a banda foi desfeita após uma briga entre os dois últimos. Erasmo e Roberto tinham muitas coisas em comum, como a paixão por Elvis Presley e o Clube de Regatas Vasco da Gama. (Matéria ampliada às 22h39)
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