Delinquência intelectual, covardia e golpismo estão no DNA da família do ex-presidente e foragido Jair Messias Bolsonaro, que depois dos atos terroristas em Brasília, no domingo (8), usou as redes sociais para informar que foi internado nos Estados Unidos devido a dores abdominais. Em suma, coitadismo rasteiro.
Filho “01” do ex-chefe do Executivo federal, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), durante reunião de líderes no Senado, confirmou que o fruto não cai longe da árvore, ou seja, o parlamentar existe à imagem e semelhança do golpista em fuga.
O senador fluminense disse ser contra a criação de uma CPI para investigar os atos terroristas e tentou justificar o vandalismo praticado por golpistas que apoiam o seu pai, que temendo ser preso abandonou o cargo dois dias antes do fim do mandato.
Flávio Bolsonaro, do alto da sua postura debochada, lamentou a prisão de pais de família que participaram das investidas terroristas contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Pais de família foram presos, isso vai despertar a revolta dos familiares”, disse Flávio na reunião de líderes, sem se preocupar com a grave ameaça à democracia e a depredação financiada por apoiadores do ex-presidente da República.
Engana-se quem pensa que a boçalidade golpista de Flávio Bolsonaro. Ele foi além e disse na reunião de considerar “simbólico que a estátua da justiça no STF tenha sido pichada”. Considerando que o irmão mais novo, Eduardo Bolsonaro, outro golpista com mandato, afirmou que para fechar o Supremo bastavam um soldado e um cabo, a declaração do “01” é um sussurro criminoso.
Os terroristas ora defendidos por Flávio Bolsonaro deveriam ter pensado antes de participar de uma ação criminosa que tinha por objetivo instalar o caos em todo o País, como forma de abrir caminho para eventual intervenção militar. Os bandidos em questão terão tempo de sobra para refletir sobre os graves crimes que cometeram e pensar nas respectivas famílias. Afinal, o Complexo Penitenciário da Papuda deve ser um convite a esse “ócio criativo”.
Sobre a aludida “revolta dos familiares” citadas pelo senador fluminense, que esses aceitem a realidade e externem a revolta na filha da Papuda em dia de visitas aos internos, como são chamados os presos.
Quanto à avassaladora estupidez de Flávio Bolsonaro, o Senado deveria se envergonhar de ter em seus quadros um parlamentar que defende o golpe e sente compaixão por terroristas.
Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades imbuídas de responsabilidade e cientes dos respectivos papeis, o filho “01” de Jair Bolsonaro teria o mandato cassado por falta de decoro e incentivo ao golpe de Estado.
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