Ex-secretário de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro, que continua refugiado nos Estados Unidos, Fábio Wajngarten insiste em flertar com a delinquência intelectual que emoldura o extremismo direitista. Tal situação não causa surpresa, pois apenas delinquentes intelectuais conseguem defender um fascista.
Proprietário de imóvel na praia de Maresias, na cidade de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, Wajngarten foi atingido pelos temporais que no feriado prolongado de Carnaval deixaram um rastro de destruição e mortes na região.
Em uma rede social, Fabio Wajngarten compartilhou foto de uma rua coberta de lama, com a seguinte legenda: “Tô de olho entre o que está sendo falado x o que de fato está ocorrendo. É bom não dissimular”.
Se há no Litoral Norte de São Paulo alguém desprovido de moral para tratar da tragédia que tomou a região, esse certamente é Fábio Wajngarten. Em 2020, o capacho bolsonarista atuou nos bastidores para impedir a Prefeitura de São Sebastião de construir um conjunto habitacional popular em Maresias, sob a alegação de que o empreendimento descaracterizaria o local. Para dar ares de seriedade à justificativa torpe, Wajngarten disse que o saneamento básico do local não suportaria novos usuários.
A investida de Wajngarten nos subterrâneos do poder deu resultado, pois o projeto do conjunto habitacional não foi adiante, ou seja, muitas famílias continuaram correndo risco de vida morando nos morros.
Em 2 de novembro de 2020, Fábio Wajngarten fez uma festa de aniversário na casa de Maresias, à beira do mar, para comemorar seus 45 anos. Participaram do regabofe Jorge Oliveira, então ministro da Secretaria Geral da Presidência e atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); Fábio Faria, então ministro das Comunicações, e Patrícia Abravanel; Mariana Flores e José Vicente Santini, à época assessor especial do Ministério do Meio Ambiente, e o senador Flávio Bolsonaro.
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