Morre em São Paulo, aos 75 anos, a cantora Rita Lee, “rainha do rock brasileiro”

 
A cantora Rita Lee, estrela do rock brasileiro, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. A morte foi informada pela família nesta terça-feira, em postagem na rede social Instagram. A canora faleceu em casa, em São Paulo, cercada de familiares.

Ela será velada no Planetário do Parque Ibirapuera nesta quarta-feira, das 10h às 17h, em cerimônia aberta ao público e depois cremada, conforme era sua vontade.

Rita Lee havia sido diagnosticada com um câncer de pulmão em 2021, que teria entrado em remissão em abril de 2022.

A cantora foi vocalista do grupo “Os Mutantes” e do “Tutti Frutti”, tonando-se conhecida principalmente por letras marcadas por temas feministas e ironia. Ela era casada com o guitarrista Roberto de Carvalho e deixa três filhos.

 
Carreira musical

Rita Lee vendeu 55 milhões de álbuns em seus 60 anos de carreira e ocupa a quarta posição nesse ranking entre os músicos brasileiros, atrás de Roberto Carlos, Nelson Gonçalves e Ângela Maria.

Entre seus principais sucessos, estão Ovelha Negra, Lança Perfume, Agora Só Falta Você e Baila Comigo.

Nascida no pacato bairro paulistano de Vila Mariana, de pai descendente de norte-americanos e mãe descendente de italianos, Rita Lee Jones teve aulas de piano na infância e começou a compor na adolescência.

Aos 16 anos, formou seu primeiro conjunto musical e, três anos depois, fundou “Os Mutantes” ao lado de Sérgio Dias e Arnaldo Batista – com quem chegou a ser casada por quatro anos, de 1968 a 1972.

Com o fim do casamento, Rita Lee foi expulsa do grupo por Arnaldo Batista. No ano seguinte, fundou um novo conjunto musical, o Tutti Frutti, pelo qual lançou seus maiores sucessos. O álbum “Fruto Proibido”, de 1975, tornou-se um clássico e rendeu a Rita Lee a alcunha de “rainha do rock brasileiro”.


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