Extremista e farsante, Dallagnol é um delinquente intelectual que faz Benito Mussolini revirar na tumba

 
Ainda ostentando a fantasia fajuta e mambembe de Don Quixote de camelô, o ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol fez da Operação Lava-Jato um trampolim para seu criminoso projeto político, tendo como parceiro de empreitada o farsante Sérgio Moro, que está próximo da cassação.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Dallagnol tentou esconder a postura ultradireitista, fingindo ser um representante da direita, mas capitulou diante da habilidade de entrevistadores que desnudaram sua essência torpe.

A certa altura, o deputado cassado foi claro ao afirmar que não pensa duas vezes para defender Jair Bolsonaro, o golpista fracassado, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no âmbito da Lava-Jato foi condenado com base em indícios, não em provas. Moro admitiu que condenou o petista ao arrepio da lei.

Dono de devastadora delinquência intelectual, Dallagnol usou na entrevista argumentos religiosos e conservadores para justificar os casos de corrupção bolsonarista, criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ignorar o descaso do governo Bolsonaro durante a pandemia, que no Brasil deixou mais de 700 mil mortos. Não obstante, mostrou-se contrário ao Projeto de Lei 1085/23, do Poder Executivo, que equipara salários de homens e mulheres em cargos com a mesma função ou de igual valor.

 
Nauseante, o bamboleio discursivo de Deltan Dallagnol mistura ideologia política, crenças religiosas e desrespeito à lei, receita que prosperou no Brasil desde a chegada de Bolsonaro ao Poder central. Na verdade, a fala do ex-procurador avança sem cerimônia sobre o campo do fascismo, a ponto de fazer Benito Mussolini a revirar na tumba.

Dallagnol abusa da esperteza ao flertar com a súcia bolsonarista na tentativa de retomar o mandato, algo considerado impossível até mesmo entre os membros do Centrão, que faz do proxenetismo político um modo de sobrevivência.

O deputado cassado sabe que sua aventura política terminou cedo e que o caminho a partir de agora será procurar algo para fazer, uma vez que o salário de parlamentar já lhe disse adeus.

Beira o incompreensível o fato de o eleitor paranaense ter dado a Dallagnol um mandato de deputado federal, apenas e tão somente por nutrir ojeriza ao PT e a Lula. Se os casos de corrupção da era petista explicam a eleição de Deltan, do mesmo modo o eleitorado do Paraná deveria defender as graves denúncias feitas por Rodrigo Tacla Duran, que relatou ter sido alvo de extorsão por parte da força-tarefa de Curitiba.


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