Torcedor do Flamengo preso por morte de palmeirense é professor no RJ e não tem antecedentes criminais

 
Foi preso na manhã desta terça-feira (25) o suspeito de envolvimento na morte da torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano. Ele foi encontrado no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

A torcedora morreu no dia 10 de julho, dois dias após ser atingida por uma garrafa de vidro atirada durante confusão entre torcedores do Palmeiras e Flamengo, nas imediações do Allianz Parque, na capital paulista.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem foi levado para uma unidade policial no Rio de Janeiro e na sequência será enviado a São Paulo.

Investigações

A Polícia Civil paulista prendeu inicialmente Leonardo Felipe Xavier Santiago, mas o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu a revogação da prisão preventiva e encaminhou o inquérito para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para continuidade das investigações. O pedido foi aceito pela Justiça e o jovem foi liberado no dia 12 de julho.

O promotor de Justiça Rogério Zagallo, responsável pelo caso, justificou que os vídeos levados ao Ministério Público mostram uma garrafa sendo lançada por outra pessoa. A diligência desta terça-feira busca identificar, portanto, quem arremessou a garrafa na direção da torcida palmeirense.

 
Quem é o suspeito

Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, tem um filho de 2 anos e estava com um irmão e dois amigos em São Paulo no dia da confusão entre as torcidas do rubro-negro e do alviverde, de acordo com sua advogada Caroline Dias. Ele é servidor concursado da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, onde atua como professor e diretor-adjunto da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, no bairro de Campo Grande.

De acordo com a defesa, “ele não é ligado a nenhuma torcida organizada” ao contrário do que afirma a polícia paulista. Em nota, a torcida Fla-Manguaça também informou que “o torcedor suspeito não faz parte ou tem envolvimento” com o grupo.

No momento da prisão, Jonathan estava dormindo. De acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo, o suspeito foi identificado com auxílio do reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio do Palmeiras.


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