O UCHO.INFO continuará dando destaque ao perigo que representa a pasmaceira que toma conta dos brasileiros de bem diante do banditismo político que emana do Congresso Nacional. A opinião pública permanece calada e inerte, enquanto deputados e senadores tentam impor ao País uma ditadura parlamentar.
Quando surgiu em cena o termo “presidencialismo de coalizão”, afirmamos que tratava-se de uma forma de dar roupagem de legalidade à corrupção praticada acintosamente por aqueles que se dizem representantes do povo. À época dos nossos alertas, muitos foram os que criticaram o nosso jornalismo, mas não demorou muito para que a dura realidade viesse à tona.
Presidente da Câmara dos Deputados e um dos próceres do chamado “centrão” – o que há de pior na política nacional –, Arthur Lira (PP-AL) conseguiu emplacar o ministro do Esporte, o infame André Fufuca, mas continua extorquindo o governo Lula para aprovar matérias de interesse da nação.
O PP afirmou recentemente que a indicação do ministro não garantia apoio do partido ao governo. Em suma, a turma de Lira e Fufuca fará uma fuzarca no ministério, sem qualquer contrapartida. Lira foi além e acionou a alavanca da desfaçatez, exigindo do presidente Lula doze vice-presidências da Caixa Econômica Federal para apoiar o governo. Por sorte Lula resistiu.
Câmara e Senado continuam atentando contra a democracia, sem que alguém reaja a tamanha bandalheira. O Senado aprovou em plenário, na quarta-feira (27), projeto de lei que retoma o marco temporal, matéria derrubada há dias pelo Supremo Tribunal Federal. O projeto seguirá para a sanção presidencial, mas Lula já garantiu que vetará a matéria.
Esse movimento criminoso, que tenta dar nova interpretação à Constituição Federal, foi impulsionado pela bancada ruralista, que insiste em manter privilégios à sombra do flagrante desrespeito aos povos originários. Querem esses proxenetas da política acabar com tudo o que existe pela frente em termos de terras indígenas e preservação ambiental.
A mais nova sandice do Congresso é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá poderes ao Parlamento de derrubar decisões do STF, que de acordo com a Carta Magna é quem dá a palavra final sobre a constitucionalidade de leis.
A PEC que propõe a derrubada das decisões do STF começou a tramitar na quarta-feira (27) na Câmara dos Deputados, após o autor, deputado Domingos Sávio (PL-MG), conseguir 175 assinaturas em apoio ao texto.
A proposta estabelece a competência do Legislativo para anular decisão do STF transitada em julgado (se possibilidade de recurso) que, na opinião de Sávio, “extrapole os limites constitucionais”. Em outras palavras, caberá ao Congresso decidir a constitucionalidade de uma decisão tomada pelo Supremo, cujo papel é o de guardião da Constituição. Como se sabe, a palavra final em regimes democráticos é sempre do Judiciário.
É importante que a sociedade reaja com celeridade, pois do contrário esses ignóbeis com mandato levarão o País ao atraso, não sem antes promoverem o avanço criminoso da exclusão social. Não é preciso dose extra de massa cinzenta para perceber que a política brasileira foi transformada em um imundo balcão de negócios.
Ademais, também não é preciso esforço do raciocínio para conferir a meteórica evolução patrimonial desses proxenetas da política que insistem em saquear o Estado, enquanto enchem os pulmões de ar para falar sobre democracia.
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