A cidade holandesa de Rotterdam foi palco de duplo ataque a tiros, nesta quinta-feira (28). As autoridades locais confirmaram que os atentados deixaram ao menos dois mortos. Um suspeito de 32 anos, que usava roupas de combate, foi preso. As autoridades afirmaram que ainda não sabem a motivação dos ataques.
De acordo com a polícia holandesa, o primeiro ataque ocorreu em uma residência da cidade portuária, que também foi incendiada. No local, uma mulher de 39 anos morreu, sua filha, de 14 anos ficou ferida. Na sequência, o atirador seguiu para o Centro Médico da Universidade Erasmus, a cerca de 1,5 km de distância. No local, ele fez disparos em uma sala de aula, matando uma professora de 46 anos.
Duas horas após o primeiro ataque, as autoridades anunciaram a prisão de um suspeito. Segundo a imprensa holandesa, a polícia descartou a participação de outros suspeitos. De acordo com as autoridades, o suspeito preso tinha em sua ficha criminal uma condenação por crueldade contra animais.
“Os dois incidentes com tiros em Rotterdam resultaram em mortes. Informaremos primeiro a família e parentes”, informou a polícia da cidade em comunicado na rede X (ex-Twitter).
Vídeos mostraram policiais instruindo os estudantes a correrem para fora do hospital enquanto equipes de prisão fortemente armadas chegavam ao local.
Rotterdam é frequentemente surpreendida por tiroteios, geralmente ligados a acertos de contas entre gangues de traficantes rivais. O ataque desta quinta-feira parece ter paralelos com um atentado em 2019. Na ocasião, três pessoas morreram e sete foram feridas por disparos efetuados dentro de um bonde na cidade de Utrecht.
Segundo testemunhas, o homem sacou uma arma e começou a disparar de forma aleatória num bonde na praça 24 de Outubro, onde passam várias linhas do transporte público. Depois ele fugiu.
O atirador foi posteriormente capturado e identificado como Gökman Tanis, um homem de 37 anos, nascido na Turquia, que tinha uma longa ficha policial e histórico de radicalização islâmica. Em 2020, ele foi condenado à prisão perpétua. (Com agências internacionais)
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