Prêmio Nobel de Medicina vai para dois pesquisadores da vacina mRNA

 
A pesquisadora húngara Katalin Kariko e seu colega americano Drew Weissman são os vencedores da edição 2023 do Prêmio Nobel de Medicina por seu trabalho no desenvolvimento de vacinas de RNA mensageiro (mRNA) contra a Covid-19. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (2) pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo.

A tecnologia mRNA, que abriu caminho para o desenvolvimento das vacinas produzidas pela BionNTech/Pfizer e pela Moderna, é promissora para a criação de vacinas e tratamentos contra outras doenças, inclusive contra o câncer.

Kariko e Weissman foram premiados, de acordo com o Comitê do Prêmio Nobel, “por suas descobertas sobre as mudanças nas nucleobases que permitiram o desenvolvimento de vacinas eficazes de mRNA contra a covid-19”.

Por meio de seus “resultados inovadores”, os dois pesquisadores “contribuíram para o ritmo sem precedentes do desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos”, argumentou o comitê.

A premiação em dinheiro teve um aumento neste ano de 1 milhão de coroas suecas, para 11 milhões de coroas suecas – cerca de 950 mil euros, ou US$ 1 milhão.

Premiação ocorrerá em dezembro

O Prêmio Nobel é assim chamado devido ao químico sueco Alfred Nobel (1833-1896), que em 1867 inventou a dinamite e, por meio de um testamento, doou a maior parte da sua fortuna para a prestação de serviços valiosos à humanidade.

A premiação se destina a homenagear pesquisadores, cientistas, escritores e personalidades em seis categorias: Medicina, Física, Química, Economia, Literatura e Paz.

São agraciados aqueles que demonstraram maior benefício à população mundial no ano anterior – as instituições que concedem os prêmios, no entanto, nem sempre focam nesse exato período.

As premiações são tradicionalmente entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de Nobel. (Com agências internacionais)


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