(*) Waldir Maranhão
Ultrapassado o quadriênio de radicalização política e de ameaças à democracia, o Brasil ainda tenta se ver livre da polarização ideológica, algo que não acontecerá tão cedo. Para que isso ocorra, partidos e líderes políticos precisam buscar o entendimento como forma de garantir a estabilidade democrática, dar ao País condições de avançar e beneficiar uma população que não pode continuar refém de rixas e antagonismos.
O PRTB, partido que teve protagonismo em passado recente, parte para nova jornada com a eleição dos integrantes do seu diretório nacional. Criada pelo saudoso Levy Fidelix, o PRTB tem como contribuir para o desenvolvimento do Brasil e dos cidadãos, em especial os mais vulneráveis.
Após o falecimento de Levy Fidelix, o PRTB enfrentou divisões internas e disputas que em nada contribuíram para o desenvolvimento da legenda. Viúva de Levy e herdeira política do marido, Aldinéa Fidelix assumiu o comando do partido, mas acabou afastada do posto em razão de decisão judicial passível de questionamentos. Em seu lugar assumiu Júlio Fidelix, irmão de Levy.
Ciente de que a Justiça prevalece, Aldinéa recorreu e obteve junto à Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) parecer favorável ao retorno da normalidade no âmbito da direção do partido.
Na decisão, a PGE enfatizou que o PRTB está “inegavelmente na dependência da realização de convenção para a escolha dos dirigentes maiores da agremiação. A dissolução do Diretório deve ser seguida, por isso, de imediata convocação, sob direção legítima, de convenção para a escolha dos novos dirigentes”. A recomendação da PGE foi acatada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
As dúvidas surgidas a partir de 2021 com certeza serão dirimidas no decorrer do processo de escolha dos novos dirigentes da legenda, já que a PGE entendeu que somente uma convenção possibilitará ao partido navegar em águas calmas, situação necessária para o pleno desempenho de suas atribuições.
A realização da convenção e a respectiva escolha dos novos integrantes da Executiva nacional resgatará a normalidade partidária e proporcionará ao PRTB a possibilidade de colaborar de forma efetiva com o país.
O Brasil tem pela frente enormes desafios, além das inegáveis ameaças que rondam a democracia e o Estado de Direito. Entre os muitos desafios, merece destaque o combate à fome e à desigualdade, algo que precisa ser enfrentado com firmeza e rapidez.
Diante desse quadro, com base na estrutura estadual do partido, o PRTB tem muito a oferecer, pois em cada região do país terá condições de interagir com os mais necessitados, identificando os quadros prementes.
No momento não há no cenário político espaço para disputas e discussões ideológicas, uma vez que a realidade brasileira exige concentração de esforços para minimizar o quanto antes as mazelas que afligem a população.
No espectro político, o PRTB situa-se no nicho da centro-direita, situação que serve como ponto de equilíbrio para os embates ideológicos que têm comprometido e atrasado o desenvolvimento do país.
Como disse o sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, “quem tem fome, tem pressa”. O PRTB está pronto para colaborar no processo de mudança dessa dura realidade que nos ameaça diariamente.
(*) Waldir Maranhão – Médico veterinário e ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), onde lecionou durante anos, foi deputado federal, 1º vice-presidente e presidente da Câmara dos Deputados.
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