Câmara decidirá nos próximos dias sobre prisão de Chiquinho Brazão, que pode perder o mandato

 
Acompanhar as atividades políticas é extremamente importante para a manutenção da democracia e a preservação de direitos iguais a todos os cidadãos. Temos insistido no tema, porque a classe política nem de longe defende os interesses da população. Ao contrário, está preocupada em manter privilégios e situações de impunidade.

A prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), apontado como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, depende de autorização da Câmara para ser mantida.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) deve votar na terça-feira (9) o relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC). Na quarta-feira (10), o relatório será levado para votação em plenário, sendo necessários 257 para manter a prisão.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) decidirá na terça-feira, durante a reunião de líderes, a estratégia para votar o relatório que recomenda a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão.


 
. Clique e confira o relatório da Polícia Federal
. Clique e confira a decisão do ministro Alexandre de Moraes
. Clique e confira o parecer da Procuradoria Geral da República

Legenda da direita radical se movimentam para desautorizar a prisão do parlamentar, em claro embate com o Supremo Tribunal Federal (STF), que no momento discute o foro especial por prerrogativa de função, conhecido como “foro privilegiado”.

Partidos do “centrão”, chaga da política nacional, podem boicotar a votação como forma de escapar da responsabilidade de manter Brazão atrás das grades.

Deputados de todas as correntes ideológicas preferem desautorizar a prisão de Brazão e mandar recado ao STF para evitar novas prisões de parlamentares. Em suma, o Legislativo se articula para desrespeitar a lei e as decisões judiciais.

Para não passar à opinião pública a imagem de corporativismo, a Câmara dos Deputados, na sequência, poderá cassar o mandato de Chiquinho Brazão, o que permitiria nova prisão, caso seja colocado em liberdade. Mesmo sem mandato, Brazão continuaria sendo julgado pelo STF, como prevê a matéria em discussão na Corte.

Os brasileiros precisam sair da letargia e reagir imediatamente contra o nocivo estado de “faz de conta”, evitando que o Brasil avance no paraíso da impunidade, onde políticos e seus apaniguados sempre são beneficiados.


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