A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. O objetivo da ação é identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados
Em nota, a corporação informou que cumpre 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nos seguintes estados: Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espírito Santo (4), Tocantins (1), e Mato Grosso do Sul (3).
Indisponibilidade de bens e ativos
De acordo com a PF, foi determinada ainda a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. “Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”, informou a corporação.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, concluiu a Polícia Federal.
Armas e munições
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido pela PF no estado de Tocantins. No endereço alvo das buscas foi encontrado um cofre com armas e munições. A busca foi feita em apartamento de um condomínio na Arse 41 (quadra 404 Sul), em Palmas, área nobre da cidade.
Fotos publicadas pela PF mostram que foram encontrados um fuzil, pistolas e revólver, além de carregadores, muita munição e equipamentos táticos.
A Polícia Federal destacou que as investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas no número de mandados e pessoas investigadas.
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