Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, voltará a funcionar somente em dezembro

(Foto: Ricardo Stuckert – Presidência da República)

 
Fechado há um mês em razão dos estragos causados pelas enchentes históricas que atingiram o Rio Grande do Sul, o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, será reaberto somente em dezembro.

A previsão de reabertura é da concessionária Fraport e foi anunciada durante encontro com representantes do governo federal e deputados gaúchos nesta segunda-feira (3).

O aeroporto da capital gaúcha está fechado desde 3 de maio, quando a inundação do Lago Guaíba chegou ao bairro Anchieta, tendo avançado sobre a pista e o primeiro pavimento do terminal de passageiros. Vias de acesso ao aeroporto permanecem alagadas.

A avaliação dos danos causados à estrutura do Salgado Filho será concluída em julho. Foi informado inicialmente que os voos seriam retomados em agosto, mas o cronograma foi descartado após constatação preliminar da extensão dos estragos.


 
Lacração jornalística

Há dias, alguns profissionais de imprensa questionaram autoridades sobre a demora em se ter uma avaliação completa sobre os danos causados ao aeroporto, como se o que aconteceu no Rio Grande do Sul fosse algo sem relevância.

A catástrofe climática ocorrida no Sul é inédita no País e sinaliza na direção do que teremos adiante, mas jornalistas preferem atropelar o bom-senso e a coerência para estimular a controvérsia e a consequente “lacração” nas redes sociais. Enquanto isso, os gaúchos sofrem para retomar o caminho que leva à normalidade.

Sabem os leitores do UCHO.INFO que nosso compromisso é com a verdade dos fatos, não com polêmicas que rendem maiores índices de leitura e “curtidas” nas redes sociais. Esses profissionais de imprensa tratam o assunto como se tivesse rompido um cano qualquer no Aeroporto Salgado Filho. Quem consome desinformação ou é adepto de polêmicas descabidas tem nos tais jornalistas (sic) uma farta fonte para o deleite.

Com o passar dos dias, a tragédia gaúcha começa a perder espaço no noticiário, assim como aconteceu anteriormente em casos semelhantes, mas de menores proporções.

Em relação à concessionária Fraport, a empresa deveria ter avaliado todos os riscos do negócio, a começar pela possibilidade de inundações. Isso teria levado à contratação de seguros específicos para desastres naturais.


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