Hezbollah afirma ter matado soldados israelenses em ataque com “drones suicidas”

 
O grupo armado libanês Hezbollah (“Partido de Deus”, em tradução livre) afirma ter atacado o “Batalhão al-Sahl” em Beit Hillel, no norte de Israel, com “drones suicidas”.

O ataque foi realizado, nesta terça-feira (30), em apoio ao povo da Faixa Gaza e em resposta ao ataque israelense à vila de Beit Lif, no sul do Líbano, informou o Hezbollah no Telegram. O grupo acrescentou que o ataque atingiu o alvo com precisão, matando e ferindo soldados na área.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros desde os ataques liderados pelo Hamas, que comanda a Faixa de Gaza, contra comunidades e postos militares israelenses, em 7 de outubro de 2023.

O Hezbollah enfrentou Israel pela última vez em 2006. As hostilidades têm se limitado principalmente à região de fronteira, sendo que ambos os lados já indicaram anteriormente que não buscam um confronto mais amplo.


 
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O grupo xiita libanês afirma que suspenderá os ataques a Israel se for alcançado um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde a guerra patrocinada por Israel já matou quase 40 mil palestinos. Em suma, a investida de Israel no enclave palestino é um incontestável genocídio, cujos responsáveis precisam ser punidos exemplarmente pelas autoridades internacionais.

Nesta terça-feira, Israel afirmou que dez foguetes foram disparados do Líbano, sendo que um dos artefatos atingiu o kibutz Hagoshrim, no norte do país, deixando pelo menos um morto.

O governo do Irã chamou o ataque israelense a Beirute de “agressão covarde e pecaminosa”. O governo libanês também condenou a ação e planeja apresentar queixa formal à Organização das Nações Unidas (ONU).


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