Quando o então vice-presidente da República Hamilton Mourão, atualmente exercendo mandato de senador pelo Rio Grande do Sul, chamou o deputado federal Eduardo Bolsonaro de “Dudu Bananinha”, o fez com acerto que agora se comprova.
Filho “03” do golpista Jair Bolsonaro, Dudu Bananinha anunciou nesta terça-feira que se licenciará do mandato parlamentar para viver nos Estados Unidos, onde está desde o final de fevereiro.
O deputado afirmou que o objetivo é ter mais tempo para enfrentar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Como era de se esperar, coragem não é o forte do clã Bolsonaro.
“Irei me licenciar sem remuneração para que possa me dedicar integralmente e buscar sanções aos violadores de direitos humanos. Aqui, poderei focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e a sua Gestapo da Polícia Federal merecem”, disse.
Na verdade, Dudu Bananinha, repetindo o próprio pai, buscou refúgio nos Estados Unidos para não ser preso no Brasil.
Eduardo Bolsonaro defende que o governo americano apenas reconheça “eleições onde ocorra ampla participação da oposição e também uma possibilidade de auditoria dos votos, uma recontagem”, sugerindo pressão internacional sobre o processo eleitoral brasileiro.
“Essa é a mensagem que eu levaria ao presidente (Donald) Trump. Mas as pessoas do entorno dele já estão muito conscientes do que está acontecendo. Nas próximas semanas a gente vai ter cada vez mais a participação da Casa Branca e do Congresso em segurar o ímpeto de ditadores”, afirmou ao jornalista Luís Ernesto Lacombe e ao foragido da Justiça Allan dos Santos.
O pai é um golpista fracassado que flertou com a possibilidade de tomar o poder, Trump é um esquizofrênico que comandou a invasão ao Capitólio por ocasião da confirmação da eleição de Joe Biden, mas Bananinha ousa falar em eleições limpas e “segurar o ímpeto de ditadores”.
Vivendo realidade paralela e insana, assim como Trump e seus sequazes, Eduardo Bolsonaro talvez tenha tomado a decisão mais acertada. Afinal, na Casa Branca o idioma oficial é o da truculência e do gangsterismo institucional.
Somente um desajustado é capaz de acreditar que o governo americano poderá violar a soberania brasileira. Bananinha, que nos domínios do Tio Sam atende pela alcunha “Little Banana”, terá muito o que conversar com Trump, Musk e outros alucinados.
O Brasil dos cidadãos de bem e a parcela pensante da população paulista só têm a agradecer por essa importante decisão, pois o País não mais suporta os fomentadores do golpismo.
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