“Dudu Bananinha” delira e diz que liberdade no Brasil será garantida pelo esquizofrênico governo Trump

O delírio golpista que envolve o bolsonarismo infectou sobremaneira o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ainda não fugiu do País porque seu passaporte foi apreendido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Como informado em matéria anterior, Eduardo Bolsonaro, o “Dudu bananinha”, decidiu se licenciar do mandato parlamentar para permanecer nos Estados Unidos, para onde viajou com o intuito de ameaçar a democracia brasileira.

Em entrevista à emissora CNN, ele afirmou que não pretende voltar ao país tão cedo. “Não tenho voo de volta para o Brasil. Devo fazer o pedido de asilo político ao governo dos Estados Unidos”, disse.

Horas mais tarde, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, negou um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para apreender o passaporte de Eduardo Bolsonaro. O partido alega que ele usa viagens internacionais para instigar políticos americanos contra o STF.

“Solução virá daqui dos EUA”

Em entrevista a um canal extremista no YouTube, o deputado, que agora atende pela alcunha estadunidense “Little Banana”, disse que os EUA teriam meios de garantir a liberdade de expressão. “Eu acho que a solução vai vir aqui dos Estados Unidos para resgatar as nossas liberdades no Brasil”, disse.

O devaneio é tamanho, que somente alguém tomado pela ignorância é capaz de acreditar que o governo do esquizofrênico presidente Donald Trump poderá violar a soberania brasileira. Imaginar que isso é possível demonstra o grau de insanidade dos defensores do golpe.

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Jair Bolsonaro disse na mesma entrevista preferir que o filho esteja em território norte-americano. “Precisamos de ajuda de fora. Eu prefiro ele nos EUA livre do que ameaçado aqui dentro do Brasil”, afirmou o golpista fracassado, sobre a decisão do filho “03”, mesmo sem qualquer ameaça a Eduardo.

O deputado disse que “não tem a mínima possibilidade de voltar ao Brasil” e que o país “não é um seguro” para fazer oposição. “O Alexandre de Moraes, como a gente sabe, ele é só um psicopata, então não tem a menor possibilidade de voltar. Mesmo com o PGR sendo contra a apreensão do passaporte.”

Apesar da fala desconectada da realidade, não há qualquer evidência de que Eduardo seria preso. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a pedir prisão preventiva dele à PGR, mas Moraes afirmou não ver indícios de crimes de Eduardo e que, portanto, não há motivo para qualquer medida contra ele.

Eduardo Bolsonaro não especificou quanto tempo pretende permanecer nos EUA. Contudo, segundo o regimento interno da Câmara dos Deputados, esse tipo de licença por motivos pessoais pode durar no máximo 120 dias, período após o qual ele deve retornar ao país ou então ser substituído por um suplente.

A decisão de Eduardo Bolsonaro é jogo de cena da pior espécie para tentar movimentar a horda bolsonarista, que no último final de semana deu sinais claros de desânimo. A manifestação convocada por Jair Bolsonaro na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, reuniu pouco mais de 18 mil participantes, enquanto os organizadores do evento esperavam 1 milhão de pessoas.

Diante da crescente possibilidade de Jair Bolsonaro ser condenado e preso, a saída é mobilizar a militância golpista. Qualquer estratégia nesse sentido tende ao fracasso. Quanto à solução partir da Casa Branca, como disse Eduardo Bolsonaro, tudo não passa enredo mambembe de quem, movido pelo desespero, sabe que passará longos anos atrás das grades.

Para quem disse certa feita que para fechar o STF bastavam um soldado e um cabo, sem a necessidade de jipe, Dudu Bananinha mostra que no clã Bolsonaro a covardia é questão genética.

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