(*) Gisele Leite
Entre os discursos populistas e irresponsáveis, o país procura o “pilantra do ovo” e, ainda nomeia uma ministra por ser uma mulher bonita. A alta do preço dos alimentos impulsiona a inflação e, ainda, engrossa a falta de popularidade recorde do atual Presidente da República.
Deveria ser proibido falar de improviso para a nação. A pressão inflacionária atinge todos os setores econômicos apesar de sermos um Brasil de tamanho continental e, ainda, grade produtor de alimentos.
No próximo dia 25 será avaliada a denúncia da Procuradoria-Geral da República e, sinceramente, a expectativa é torpe tendo em vista a vastidão de provas. Nos bastidores, há indiciados interessados em pactuar a delação premiada, à guisa do que fez Mauro Cid.
Enfim, na Terra Brasilis os ventos sopram, mas o déficit de chuvas e os desastres ecológicos repercutem nas mesas dos brasileiros. A falta de fiscalização e respectiva punição trazem aos infratores mais que mera certeza de impunidade…
O aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos e pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, “reduzindo a oferta”, afirma o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, em nota à imprensa.
Entre janeiro e fevereiro, os ovos de galinha ficaram 15% mais caros nos supermercados, aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, os preços já subiram 16,4%. Em 12 meses, a alta é de 10,4%.
A inflação oficial do Brasil perdeu força e ficou em 0,16% no mês de janeiro, ante alta de 0,52% apurada em dezembro de 2024. O resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi novamente impactado pelo encarecimento dos alimentos, que impediu o alívio no bolso motivado pelo desconto no valor das contas de luz. Só espero que padrões estéticos de beleza não sejam firmes critérios para escolha de ministros no governo brasileiro atual.
(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.
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