O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insiste em levar adiante apolítica esquizofrênico do governo americano, com ameaças a outras nações, enfrentamento descabido e elevação absurda das tarifas de importação.
O principal alvo da guerra comercial deflagrada por Trump é a China, que continua reagindo de forma comedida, apesar de adotar a reciprocidade.
A mais nova sandice anunciada pela Casa Branca, nesta quarta-feira (16), é a elevação para 245% das tarifas de importação para produtos chineses. Não bastasse, o presidente americano limitou as exportações para a China de chips de inteligência artificial produzidos pela empresa Nvidia.
Profissionais do mercado financeiro dos Estados Unidos começam a se preocupar com a política comercial dotada por Trump. Até algumas semanas atrás, representantes de bancos estrangeiros que operam nos EUA diziam que o presidente é bom negociador, mas agora falam em irresponsabilidade.
Os Estados Unidos já registram elevação dos preços, falta de determinados produtos e redução nos valores dos benefícios dos planos privados de aposentadoria. No terreno da inflação, há quem aposte que o índice pode chegar a 4% ao ano, algo inimaginável para os padrões da economia americana.
Em relação às aposentadorias, administradas por fundos de pensão privados, a queda nos valores das ações das gigantes de tecnologia tem impactado os valores dos benefícios pagos. Isso porque muitos fundos investem em ações para rentabilizar os recursos dos filiados.
China fala em “bullying”
O governo de Xi Jinping enviou carta para todos os 193 Estados-membros Organização das Nações Unidas com o objetivo de convocá-los para reunião informal do Conselho de Segurança da ONU na próxima quarta-feira (23).
No documento, Pequim acusa os Estados Unidos de intimidar e “lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento” ao usar tarifas como armas.
“Todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vítimas de unilateralismo e práticas de bullying. Ao usar tarifas como arma de extrema pressão, os EUA violaram gravemente as regras do comércio internacional e provocaram choques e turbulências severos na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento”, destaca o documento.
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