Governo e PT estão dispostos a tudo para esvaziar a Lava-Jato e salvar projeto criminoso de poder

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Responsável pelo período mais corrupto da história política nacional e principal protagonista do escândalo bilionário de corrupção que ficou conhecido como Petrolão, o PT aposta em todas as frentes para derrubar os trabalhos da Operação Lava-Jato, em voga desde 17 de março de 2014.

Enquanto o quase ministro Lula aciona seus advogados e arregimenta juristas simpáticos à causa bandoleira do PT para enfrentar o Supremo Tribunal Federal, a presidente Dilma Rousseff parece ter aderido ao plano rasteiro de atacar o juiz Sérgio Moro por causa da interceptação dos telefonemas do ex-metalúrgico.

Como se não bastasse, o PT vem investindo em dois flancos distinto para tentar reverter o cenário. O primeiro deles é apostar no enfrentamento social, o que levaria o País à desordem civil, já que a extensa maioria da população não mais aceita a roubalheira sistemática que derrete o País e sequer aceita a permanência de Dilma no poder. E os brasileiros de bem estão certos ao cobrar o fim da impunidade e do pior governo de todos os tempos.

O segundo flanco foi erguido a partir da nomeação de Eugênio Aragão para o Ministério da Justiça, em substituição ao petista José Eduardo Martins Cardozo, que não suportou a pressão comandada por Lula e foi deslocado para a Advocacia-Geral da União (AGU). Integrante do Ministério Público Federal, Aragão é conhecido não apenas por ser um simpatizante do PT, mas por uma queda de braços que cultiva há algum tempo com o ministro Gilmar Mendes (STF), relator dos pedidos de suspensão da nomeação de Lula como chefe da Casa Civil.

Eugênio Aragão, que causou constrangimento no Ministério Público ao aceitar o convite para comandar a pasta da Justiça, vem cumprindo as expressas ordens palacianas e já ameaça a Polícia Federal de promover mudanças no comando da corporação e na equipe que atua na Operação Lava-Jato, caso ocorram novos vazamentos de informações e arquivos. Os delegados federais reagiram à fala de Aragão e prometem recorrer à Justiça se for necessário.

Aragão vem fazendo um jogo dual, pois ao mesmo tempo em que faz ameaças também garante que respeitará a legislação vigente e o Estado Democrático de Direito. O novo ministro pode dizer qualquer coisa, pois sabe-se que sua missão maior, talvez única, seja desmontar a Operação Lava-Jato com o objetivo de salvar o partido político que já é comparado a organizações criminosas.

Outra linha de atuação de Eugênio Aragão será o enfrentamento do Judiciário, com o claro objetivo de, por vias transversas, minar o trabalho do juiz Sérgio Moro. Nesse ponto Aragão poderá se colocar contra a opinião pública, que já elegeu Moro como o novo herói nacional. Se o ministro decidir enfrentar o juiz da Lava-Jato, sua permanência no cargo será extremamente curta.

O mais importante detalhe desta operação rasteira do Palácio do Planalto está na nomeação de Lula para o comando da Casa Civil. Ainda impedido de tomar a frente da pasta por decisão liminar do STF, Lula atuaria como uma espécie de primeiro-ministro improvisado, com a missão de reconstruir a articulação política do governo no Congresso Nacional, impedindo o avanço do processo de impeachment da presidente da República.

Para esse ponto do plano tenha sucesso, a presidente Dilma Rousseff transferiu do Ministério do Planejamento para a Casa Civil o programa “Minha Casa, Minha Vida”. A medida significa entregar a Lula um orçamento de aproximadamente R$ 42 bilhões, o que permitiria “comprar” os proxenetas políticos que se escondem atrás de um mandato eletivo.

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