Nesta quarta-feira (13), o Serasa Experian apontou que em março o número de brasileiros inadimplentes chegou a 60 milhões, ante 57,9 milhões em dezembro de 2015, passando a representar 41% da população com mais de 18 anos do Brasil.
O número de inadimplentes atingiu a maior marca desde o início das medições em 2012, enquanto o valor das dívidas em atraso chegou a 256 bilhões de reais, segundo a empresa de análise de dados de crédito. Deste total, 77,2% dos brasileiros inadimplentes ganham até dois salários mínimos.
E o cenário de caos parece ter fôlego extra. A inadimplência tende a crescer mais nos primeiros três meses do ano por conta da concentração de despesas e gastos nesse período.
Os números surpreenderam, visto que em apenas um trimestre houve adição de mais de dois milhões de novos nomes à lista, de acordo com o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi.
A situação da economia brasileira piora com o acirramento da crise política, que parece não ter fim. Ao contrário do que afirma a presidente Dilma Rousseff, que insiste em afirmar que é possível dar um “cavalo de pau” e rever o cenário atual.
Essa promessa é mais uma prova da irresponsabilidade da presidente da República, que às voltas com o processo de impeachment só pensa em salvar o mandato, não se preocupando com a situação enfrentada diariamente pelos brasileiros por causa da grave crise econômica.
Entre o que diz a petista e os números reais da economia há uma considerável diferença. Contudo, nada faz os palacianos buscarem uma solução que amenize o calvário imposto à população pela incompetência do governo mais corrupto da história nacional, que por populismo barato adotou uma política econômica obtusa e fanfarrista.
