Um terremoto de 6,0 graus de magnitude (Escala Richter) atingiu, nesta quinta-feira (14), o sul do Japão, de acordo com informações Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O epicentro do terremoto foi a 11 km da cidade de Kumamoto.
O principal porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, informou que vários prédios desmoronaram, assegurando que não há alerta de tsunami, destacou a agência de notícias Reuters.
A polícia de Kumamoto revelou ter recebido informações de que várias pessoas estariam presas debaixo dos escombros de prédios atingidos pelo terremoto, informa o site da emissora de tevê NHK, cujos repórteres afirmaram terem sentido um forte tremor por cerca de 30 segundos.
O prefeito de Kumamoto disse que há relatos de fogo em alguns pontos da cidade. A Reuters também informou que por enquanto não há notícias sobre estragos de grande proporção.
“Temos a intenção de fazer o máximo para compreender a situação”, afirmou o primeiro-ministro Shinzo Abe. O governo ainda reúne informações sobre os eventuais estragos causados pelo terremoto desta quinta-feira.
O Serviço Geológico dos EUA informou inicialmente que o tremor alcançara 6,2 graus de magnitude, mas o número foi revisado. A NHK afirma que a magnitude registrada foi de 6,4.
Localizado sobre o chamado “Círculo de Fogo do Pacífico”, o território japonês está em uma das zonas sísmicas mais ativas do planeta e sofre terremotos com certa frequência, o que explica o fato de a infraestrutura do país ter sido desenvolvida para suportar tremores.
Em 2011, um terremoto de 8,9 graus atingiu a costa leste do Japão, gerando um tsunami de até dez metros de altura que varreu o litoral do país, matando 337 pessoas e causando muita destruição. Por enquanto não há informações sobre réplicas do tremor, algo que normalmente acontece.
A autoridade nuclear do Japão informou que não há registro de danos nas três plantas de energia atômica localizadas em Kyushu e Shikoku. A circulação dos trens de alta velocidade foi suspensa na região do tremor por precaução.
