Afundando cada vez mais no Petrolão, o maior esquema de corrupção de todos os tempos, denunciada por cinco delatores da Operação Lava-Jato, indiciada por corrupção passiva, juntamente com (Paulo Bernardo da Silva), a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) não perde a pose.
Em vez de explicar os muitos crimes de que é acusada, partiu para a Europa para um tour por Portugal (todo bancado com dinheiro público), para denunciar, ao lado de senadores petistas e bolivarianos, o “golpe de Estado” que estaria ocorrendo no Brasil. O absurdo é narrado pela própria senadora em seu Facebook.
“Durante a manhã de hoje nos reunimos, em Portugal, com o coordenador da Social Democracia Europeia no Parlamento, Carlos Zorrinho, o presidente da Delegação para as relações com Mercosul, Francisco Assis e vice presidente do grupo parlamentar da social democracia do Parlamento Europeu. Na pauta a situação do Brasil. Todos mostraram muita preocupação com a democracia brasileira e com retrocessos que podem acontecer nos programas sociais. Estarão, assim como outros grupos, vigilantes aos desdobramentos do golpe que está havendo no Brasil”.
A própria Gleisi trata de identificar os senadores que estiveram com ela denunciando o Brasil para o Zorrinho. “Pelo Brasil estavam presentes também as senadoras Lídice da Mata, Vanessa Grazziotin e o deputado Arlindo Chinaglia”.
Certamente existe algo errado quando políticos, que deveriam estar respondendo por crimes gravíssimos, viajam para o exterior na primeira classe, tomando champanhe, tudo pago pelo contribuinte brasileiro, para denunciar um suposto “golpe de Estado” que só existe no pensamento obtuso de comunistas bandoleiros que não se conformam com a implosão do projeto criminoso de poder que leva a assinatura do PT.
Se na política nacional há odes à vergonha parlamentar, Gleisi Hoffmann certamente é um desses “monumentos”, já que sua atuação no Senado não apenas envergonha os próprios colegas de Parlamento, mas também e principalmente os eleitores paranaenses. Gleisi, que jacta-se de ser a versão feminina de Aladim, ainda não explicou as razões da nomeação de um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão a ocupar cargo de confiança na Casa Civil.
Outro galhofeiro fanfarrão que integra a trupe esquerdista que faz um giro por Lisboa é Roberto Requião (PMDB-PR), conhecido como o senador que mais viaja às custas do Senado e do Mercosul. Sempre ocupado com outras bizarrices, Requião não compareceu ao evento da “companheira” Gleisi Hoffmann. No momento dedicava-se a outras patacoadas esquerdistas, como degustar os excelentes vinhos portugueses e os incomparáveis pratos da gastronomia da terra de Fernando Pessoa.
Ao mesmo tempo, Requião louva a própria coragem e disposição de luta pela manutenção das mamatas no Twitter. Em uma de suas postagens, o senador gaba-se do próprio “heroísmo”, se é que isso de fato existe na vida do truculento peemedebista. “Não está morto quem luta. Não morreu quem sonha. Lutemos, sonhemos”, conclama Requião em Lisboa.