Pedido de prisão de caciques do PMDB é capítulo desastrado do único golpe em marcha no Brasil

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Há muito mais interesses escusos por trás do pedido de prisão de Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney, formulado pelo procurador-geral da República, do que a vã filosofia imagina. O primeiro objetivo, possivelmente o de menor importância, é mostrar à população que todos são iguais no universo do banditismo político. O que não justifica as manobras covardes e rasteiras que têm dominado o cenário nacional.

O segundo intento é inviabilizar de qualquer maneira governo interino de Michel Temer, provocando um caos na administração atual para, ato contínuo, tentar acionar o gatilho da insatisfação popular. Isso vem sendo tentado desde que Temer tomou posse como presidente em exercício, sendo que em alguns momentos o governo interino agiu com irresponsabilidade ao recuar diante de pressões de encomenda.

O pedido de prisão de Jucá, Renan e Sarney provoca instabilidade no governo peemedebista e coloca a classe política em estado de atenção. Esse quadro exibe raros pontos de vulnerabilidade, espaço a partir dos quais as ratazanas da esquerda bandoleira podem acionar o “vale tudo”.


Além de fragilizar o Legislativo federal, a eventual prisão de Renan Calheiros, que com o vazamento ficou comprometida, abriria espaço para que o petista Jorge Viana (AC) assumisse o comando do Senado. Em dupla com Ricardo Lewandowski, que não esconde sua preferência pelas lambanças petistas, Viana poderia promover uma considerável reviravolta no processo de impeachment. Não por acaso, Lewandowski determinou que na Comissão de Impeachment a defesa de Dilma apresenta 48 testemunhas. Afinal, a estratégia é ganhar tempo e negociar nos bastidores.

Enquanto Lula não for preso pelos crimes cometidos no escopo do Petrolão, nenhum político brasileiro poderá ser levado à prisão, pois o crime imputado ao trio peemedebista é semelhante e menor do que o cometido pelo lobista-palestrante.

Por outro lado, desde que o processo de impeachment ganhou ritmo mais cadenciado no Congresso, a esquerda verde-loura passou a reverberar a cantilena do golpe, algo que inexiste até mesmo nas mentes mais deturpadas, mas que respeitam a democracia.

Responsáveis pelo período mais corrupto da história nacional, os petistas e seus comparsas tramam silenciosamente, nos bastidores, o único golpe em curso no País. Isso confirma a necessidade de novos e ruidosos protestos tomarem as ruas das cidades brasileiras, pois é inadmissível que um governo delinquente volte a decidir o futuro da nação e de cada cidadão.

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